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Brasília – O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, reiterou nesta quarta-feira, 23, em declaração à imprensa, que o relatório apresentado pelo partido ao TSE para anular votos de urnas anteriores a 2020, será mantido apenas para o segundo turno das eleições presidenciais.
De acordo com Costa Neto, o documento tem o objetivo de apontar indícios que colocam em dúvida o processo das eleições do último dia 30 de outubro. Ele frisou que o pedido não tem a finalizada de realizar uma nova eleição. “Nossa vontade não é impedir a posse de ninguém”, ressaltou. Segundo ele, o voto tem que ser seguro e foi essa a intenção do levantamento. “Se isso for uma mancha na nossa democracia, nos temos que resolver isso agora”, acrescentou o dirigente.
“Nós não estamos discutindo a eleição, nós estamos discutindo a história do Brasil, porque a soma das urnas novas que tem todo o cadastro, dá uma vitória para o presidente Jair Bolsonaro de 1 milhão e setenta e oito mil votos, se não forem consideradas as urnas que tem indícios”, salientou. “Como o país vai viver com o fantasma da eleição de 2022?”, indagou durante a coletiva.
Na última terça-feira, 22, o Partido Liberal entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anular votos de algumas urnas eletrônicas do segundo turno das eleições presidenciais, do último dia 30 de outubro.
O laudo técnico de uma auditoria realizada pelo Instituto Voto Legal, contratada pela sigla, indica que foram constatadas evidências de mau funcionamento de urnas eletrônicas, através de eventos registrados nos arquivos Logs de Urna.
“Os votos válidos e auditáveis do segundo turno do pleito eleitoral de 2022 atestam resultado diferente daquele anunciado por esse TSE no dia 30/10/22, conferindo posição preferencial de 51,05% da população ao presidente Jair Bolsonaro”, diz um trecho da ação.