Anápolis, GO – A Polícia Civil de Goiás prendeu em flagrante no último domingo (31) Jonathan Laurindo Cardoso, 37 anos, pelos crimes de estupro de vulnerável, posse de material pornográfico e descumprimento de medidas protetivas. O caso ocorreu durante um evento em uma igreja em Anápolis, quando o acusado abordou uma menina de seis anos, ofereceu-lhe um refrigerante e tocou suas partes íntimas antes que a criança pudesse reagir.
De acordo com as investigações da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente da 3ª DRP, a vítima relatou imediatamente o abuso aos pais, que notificaram o responsável pelo local. O líder religioso expulsou Cardoso do recinto e orientou a família a registrar ocorrência. Dias depois, o suspeito e familiares tentaram coagir os genitores da criança a não formalizar a denúncia.
Histórico criminal
Investigadores apuraram que Cardoso já cumpriu pena anterior por estupro de vulnerável e, mesmo após a nova denúncia, continuou rondando a residência da vítima – chegando a ser identificado pela própria criança. A polícia solicitou a prisão preventiva do acusado, concedida e cumprida no domingo. Durante busca à sua casa, agentes localizaram no celular do investigado arquivos de pornografia infantil, incluindo cenas com bebês.
Cena chocante
No momento da captura, Cardoso estava jogando baralho na porta de casa, cercado por vizinhos e crianças. O material apreendido no aparelho mobile reforçou a gravidade dos crimes e a reincidência do comportamento. O preso foi encaminhado ao sistema prisional e responderá pelos novos delitos.
Divulgação autorizada
A divulgação da imagem e identidade do detido foi autorizada com base na Lei nº 13.869/2019 e Portaria nº 547/2021, visando identificar possíveis testemunhas e vítimas de outros crimes. A polícia suspeita que possa haver mais casos envolvendo o acusado.
Disque Denúncia
O Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente reforça o canal de denúncias para casos de violência sexual contra menores. Informações podem ser repassadas anonymamente pelo Disque 100 ou em delegacias especializadas.
