Durante assinatura de convênio de R$ 10 milhões com o Governo de Goiás, Márcio Corrêa afirma que a Prefeitura tem feito sua parte na retirada de cabos irregulares e promete sanções duras contra Equatorial e companhias de telecomunicação.
Por Richelson Xavier – Foto: Allyne Laís
O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), voltou a cobrar responsabilidade das empresas de energia e telecomunicação pela situação do emaranhado de fiação na cidade. A declaração foi dada na manhã desta sexta-feira (3), durante o evento de assinatura de convênio com o Governo de Goiás e a Goinfra, que garantiu R$ 10 milhões para obras de recapeamento asfáltico. Questionado sobre a repercussão estadual das ações de remoção de cabos soltos, o prefeito respondeu que a Prefeitura continuará atuando com rigor, sobretudo após a morte do menino João Vitor, vítima de choque elétrico em um fio abandonado.
Segundo Corrêa, a gestão municipal vem realizando uma força-tarefa com autorização do Ministério Público e não aceitará que empresas “badernem a cidade” com instalações irregulares. Ele criticou a postura da Equatorial e de companhias de internet e telefonia, que, segundo ele, permanecem inertes diante do risco à população. “Nós não seremos omissos. A cidade está em pânico. É fio solto em todos os bairros. E a Prefeitura fará, sim, o seu papel”, afirmou.
O prefeito adiantou que as novas leis aprovadas pela Câmara Municipal permitirão a aplicação de multas já a partir da próxima semana contra empresas que descumprirem normas técnicas. Para ele, reuniões já não são suficientes e devem ser substituídas por ação imediata. “Chega de conversa. Chega de reunião. Começa a resolver. É só andar pela cidade e ver a baderna que está instalada”, declarou. Corrêa também comentou o reconhecimento do Ministério Público ao trabalho da Prefeitura e reforçou o recado: “Nós não vamos assistir às tragédias de camarote. Cada um precisa assumir sua responsabilidade técnica e ajudar a resolver essa bagunça.”













