A instituição financeira pediu a alteração da lei municipal, que tem sido criticada pelo Sindicato dos Bancários, alegando que a retirada irá promover insegurança no local.
Por Isabella Cunha – Foto: Divulgação
O Banco Itaú solicitou à Câmara Municipal de Anápolis a autorização para alterar uma lei municipal. A proposta é que nas agências de negócio da cidade, que realizam aplicações financeiras, empréstimos e seguros, as portas giratórias e vigilantes armados deixem de ser obrigatórios. A mudança é vista como uma maneira de cortar custos.
Na terça-feira (6), uma segunda reunião foi realizada no plenário da Câmara, com o vereador Jakson Charles (PSB), que é o responsável pela condução da proposta. Representando o Itaú, os colaboradores Hugo Adorno, responsável pelas Relações Governamentais em Goiás, e Gedeon Fernandes, consultor de risco e segurança, que participaram da reunião presencialmente. Também Donizete Pereira, gerente de segurança das agências, e Gustavo Barbosa, responsável pelas relações sindicais, participaram por videochamada.
Relacionado a proposta, o Sindicato dos Bancários de Anápolis disse ser contra, porque sem uma porta giratória, a segurança dos funcionários e clientes enfraquece. Todavia, Claudio Gomes, os colaboradores da cidade foram contra a mudança, em reunião realizada e que a vida de pessoas precisa ser avaliada com extrema atenção.
A gerente de segurança, Donizete Pereira, salientou que as agências de negócios não realizam movimentação de dinheiro, o que não há necessidade de uma porta giratória ou segurança. Outro ponto é que a porta cria uma insegurança no cliente, em um ambiente que o equipamento é desnecessário, inclusive chamando a atenção de criminosos.
O vereador Jakson ponderou que está estudando para amadurecer no tema e avaliando os dois lados, o Sindicato e o banco, para que ambos sejam almejados. Segundo o parlamentar, haverá um estudo e mais reuniões para que outros meios de segurança sejam propostos à instituição financeira.