Deputado Gustavo Gayer (PL/GO) solicita informações ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional sobre contratos milionários com empresa investigada por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa.
Por Richelson Xavier
Anápolis, 15 de abril de 2024 – O deputado federal Gustavo Gayer (PL/GO) protocolou no ultimo dia 10 de abril, um requerimento de informações ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) questionando a continuidade de contratos milionários entre a Codevasf e a empresa Alforge Segurança Patrimonial, cujos sócios foram acusados de “lavagem de dinheiro”, “falsidade ideológica” e “organização criminosa”.
Em sua justificativa, Gayer destaca reportagens que apontam que a Alforge recebeu R$ 14 milhões do governo federal em 2023, sendo a maior parte desse valor oriunda de um contrato com a Codevasf. A empresa também teria recebido R$ 65 milhões do governo de Pernambuco.
O deputado questiona se o MIDR está ciente dos contratos e qual o valor total dos mesmos, solicitando a apresentação de uma lista detalhada com cada serviço ou produto contratado e seus respectivos valores.
Gayer também questiona a posição do ministério em relação à continuidade dos contratos, considerando as graves acusações contra os sócios da empresa. Ele indaga se existem medidas em andamento para revisar ou rescindir os contratos e quais os procedimentos adotados para garantir a lisura dos processos de contratação na Codevasf.
O deputado ainda questiona se o MIDR possui protocolos para lidar com situações em que fornecedores de órgãos públicos são acusados de crimes e como a pasta pretende garantir a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos, especialmente em relação a empresas envolvidas em atividades ilícitas.
“É inaceitável que empresas com sócios envolvidos em crimes graves continuem a receber dinheiro público”, afirma Gayer. “É fundamental que o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional tome as medidas cabíveis para garantir a lisura dos contratos com a Codevasf e a punição dos responsáveis por eventuais irregularidades.”