Vitor Cardoso participou do Influent Summit como mentor convidado e conversou com o influenciador sobre o impacto do vídeo “adultização”, que já ultrapassou 45 milhões de visualizações e chegou ao Congresso Nacional.
Por Richelson Xavier
Na última quarta-feira (13), o empresário de Anápolis Vitor Cardoso marcou presença como mentor convidado no Influent Summit, considerado o maior evento da Creator Economy da América Latina. Realizado nos dias 13 e 14 de agosto no campus da Community Creators Academy, em São Paulo, o encontro reuniu marcas, agências e criadores de conteúdo em debates sobre inovação, estratégias digitais e o futuro da produção de conteúdo online.
Durante sua participação, Vitor Cardoso teve a oportunidade de entrevistar o influenciador Felca, que recentemente ganhou projeção nacional com o vídeo “adultização”. A produção, publicada em 6 de agosto, ultrapassou 45 milhões de visualizações em apenas dez dias e expôs práticas de exploração de menores de idade na internet. “O impacto foi muito maior do que eu imaginava”, afirmou Felca ao ser questionado sobre a repercussão. Segundo ele, a denúncia trouxe consequências positivas e negativas: “Recebi apoio de milhões de pessoas, mas também precisei lidar com ameaças e contratar segurança privada.”
O empresário anapolino perguntou sobre como o episódio tem refletido diretamente em sua carreira. Felca respondeu que o vídeo abriu novas frentes de diálogo: “Hoje, meu trabalho não é apenas entreter, mas também mobilizar a sociedade para problemas sérios do ambiente digital. Esse vídeo chegou ao Congresso Nacional e já inspira debates legislativos. Alguns chamam até de ‘Lei Felca’, e isso mostra que a internet pode, sim, provocar mudanças reais.”
A conversa também destacou o papel das plataformas digitais diante da viralização de conteúdos prejudiciais. Questionado sobre a responsabilidade das empresas, o influenciador foi enfático: “As plataformas não podem se esconder atrás do algoritmo. Se conseguem promover vídeos de entretenimento, também devem ter mecanismos mais fortes para barrar conteúdos que exploram menores.”