Projeto de Lei contra benefícios a presos ganha relevância após morte do PM.
Por Charlene Nogueira
O sepultamento do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, vítima fatal de tiros durante uma perseguição policial em Belo Horizonte, destaca a urgência de revisão da prática da “saidinha”. A comoção no enterro, realizado no Cemitério Bosque da Esperança, reforça a necessidade de repensar a segurança dos agentes em situações similares.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), expressou pesar pela morte do policial militar, baleado por criminosos na capital mineira. Pacheco defendeu uma mudança na lei, destacando a gravidade do crime e a perplexidade gerada. Atualmente, o Senado analisa o Projeto de Lei 2.253/2022, aprovado pela Câmara em agosto de 2022, que propõe a extinção do benefício da “saidinha”.
No texto aprovado pela Câmara, o substitutivo do relator, o então deputado Capitão Derrite (PL-SP), atual secretário da Segurança Pública em São Paulo, foi crucial. Ele modificou a proposta inicial, que apenas limitava as saídas, optando por abolir completamente o benefício da “saidinha”. O projeto, atualmente na Comissão de Segurança Pública do Senado, está parado após pedido de vista do senador Fabiano Contarato (PT-ES).