Por Redação
Presos há 32 dias no Paraguai, onde são acusados de terem usado passaportes falsos para entrar no país, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Assis, serão transferidos para o regime de prisão domiciliar, mas não poderão voltar ao Brasil.
O veredicto que “relaxou” a condição de Ronaldinho foi tomada em uma audiência em que a defesa do ex-jogador apresentou o pagamento de fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,35 milhões). Os advogados Sergio Queiroz e Adolfo Marin indicaram que ele e Assis ficarão no Hotel Palmaroga, que fica a 3,3 km da cadeia onde Ronaldinho e Assis passaram os últimos dias.
Com a documentação do pagamento da fiança e da hospedagem em mãos, o juiz optou por permitir que eles fiquem em prisão domiciliar enquanto aguardam a sequência das investigações e o julgamento, embora o Ministério Público defendesse que ambos seguissem detidos, pois, soltos, poderiam atrapalhar as investigações.
Assim, a defesa de Ronaldinho enfim conseguiu uma vitória no processo após os três recursos anteriores terem sido negados pela Justiça paraguaia. E isso é importante, pois a prisão preventiva no país pode durar até seis meses, sendo que o sistema judiciário do país está parcialmente fechado.
Com informações da Jovem Pan