Prefeito denuncia dívidas milionárias, contratos mal planejados e promete gestão eficiente para resgatar as finanças municipais.
Por Richelson Xavier – Foto: Paulo de Tarso – Secom
O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), trouxe à tona a gravidade da situação fiscal do município em entrevista ao Portal Anápolis. Ele afirmou que a cidade está à beira do colapso financeiro devido a decisões irresponsáveis da gestão anterior. “Infelizmente, a cidade perdeu o rumo do ponto de vista fiscal. Na última sexta-feira, pagamos uma conta de mais de 10 milhões de reais referente a um empréstimo de 800 milhões. E a gente não consegue compreender onde esse valor mudou ou interferiu na vida das pessoas”, declarou.
Márcio apontou a falta de eficiência na aplicação dos recursos públicos, destacando gastos excessivos e contratos mal planejados. Ele citou, como exemplo, os altos custos com softwares para educação e saúde, que poderiam ser adquiridos gratuitamente por meio de parcerias com o governo estadual e federal. “A educação gasta mais de um milhão de reais com softwares, sendo que conseguimos essas ferramentas sem custo. Estamos fazendo uma auditoria completa para cortar regalias e focar em resultados que realmente impactem a população”, explicou.
Outro problema identificado foi o descontrole no uso de veículos alugados e patrimônios municipais. Segundo o prefeito, há carros que deveriam estar no patrimônio público, mas não foram localizados. Ele criticou a falta de responsabilidade na gestão anterior e prometeu corrigir os erros. “Estamos eliminando gastos excessivos e buscando eficiência para retomar a capacidade de investimento da cidade. Isso inclui saúde, infraestrutura, creches e outras áreas prioritárias”, garantiu.
O prefeito finalizou a entrevista pedindo o apoio da população para superar o cenário crítico. “Anápolis tem um déficit fiscal grave e só vamos superar isso com trabalho em conjunto. Nosso compromisso é gastar naquilo que realmente interessa à população, promovendo uma gestão mais eficiente e transparente para devolver à cidade o que ela merece”, concluiu Márcio Corrêa.