O anúncio de que o Facebook está mudando seu nome para Meta causou grande repercussão em Israel nos últimos dias. Isso porque o novo nome da empresa fundada por Mark Zuckerberg, em hebraico, remete à palavra “morta”.
Assim, várias pessoas em Israel usaram o Twitter para compartilhar sua opinião sobre o novo nome com a hashtag #FacebookDead (Facebook morto, em tradução literal).
“Em hebraico, ‘Meta’ significa ‘morta’. A comunidade judaica ridicularizará esse nome por muitos anos”, disse Nirit Weiss-Blatt, especialista em tecnologia, em um tuíte.
Voluntários do serviço de emergência Zaka, encarregados de coletar restos mortais para um enterro judaico adequado, participaram da discussão e disseram a seus seguidores: “Não se preocupem, estamos cuidando dele”, referindo-se ao Facebook.
Ao anunciar a novidade, o Facebook disse que a mudança de nome não se aplica às suas plataformas individuais, como o Facebook, Instagram e Whatsapp, apenas à empresa que as possui.
Representantes da empresa disseram que as alterações conseguiriam “englobar” melhor o que ela faz, ampliando seu alcance para além das mídias sociais, chegando à realidade virtual e ao metaverso.
Nos últimos meses, o nome Facebook foi alvo de uma série de reportagens de denúncias e entrevistas com a ex-funcionária Frances Haugen, que acusa a empresa de colocar “lucros acima da segurança” — por exemplo negligenciando estudos que mostraram o impacto negativo do Instagram para a saúde mental das adolescentes ou tomando medidas pouco firmes para remover discurso de ódio de sua plataforma.
O fundador e diretor do Facebook, Mark Zuckerberg, atribuiu a mudança do nome a um contexto de planos da empresa para construir um “metaverso” — um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade virtual.
Fonte: https://horabrasilia.com.br