O líder do prefeito na Câmara Municipal, vereador Wederson Lopes (PSC), fez esclarecimentos na tribuna na última quarta-feira (13), relacionado ao andamento das obras de mobilidade urbana na Avenida Brasil Norte. O tema foi abordado em tom crítico pelo vereador Alfredo Landim (PT).
Segundo Wederson, a atual gestão herdou a obra inacabada e tem o desafio de terminá-la, sem inclusive poder propor alterações, que atrasariam ainda mais sua finalização.
O líder explicou que os viadutos e os corredores nas avenidas fazem parte de um financiamento de cerca de R$ 90 milhões, contraído pela administração passada junto à Caixa Econômica Federal, portanto o projeto original deve ser rigorosamente obedecido.
“Muitos colegas engenheiros civis me reclamam situações, como o ponto de ônibus avançado (na via). Porém, o projeto foi aprovado dessa forma e tem que ser executado assim”, reforçou Wederson.
Ele ressaltou que essas obras fazem parte do antigo PAC Mobilidade da ex-presidente Dilma Rousseff, e não tem relação nenhuma com um Plano de Mobilidade, como teria se referido Landim.
“Anápolis não tem Plano de Mobilidade ainda”, explicou Wederson, que disse ainda que a Comissão de Urbanismo, Transporte, Obras, Serviços e Meio Ambiente da Câmara Municipal quer provocar e apresentar propostas para a construção do documento.
Sobre atrasos nas obras das avenidas, Wederson Lopes ressaltou que houve algumas intempéries. Um local da Avenida Brasil Norte onde antes havia um lixão, precisou de correções quando foram feitas as escavações. O mesmo ocorreu no trecho do viaduto da via com a Rua Barão do Rio Branco, onde um duto de água da Saneago obrigou diversas manobras de engenharia.
“Quero dizer que o prefeito está empenhado em finalizar essa obra e nos próximos meses ela será entregue. Vocês podem ver que o número de máquinas e trabalhadores já mudou porque o prefeito lidou com o dono da empresa, e não com um encarregado, fazendo um acordo para dar ritmo aos trabalhos”, discursou Wederson.