Portal Anápolis
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
Portal Anápolis
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados

Reforma Tributária: arroz e feijão podem ficar mais caros para os brasileiros

de Portal Anápolis
em Economia
A A
Reforma Tributária: arroz e feijão podem ficar mais caros para os brasileiros
WhatsappFacebookTwitter

Especialista aponta que fim das isenções estaduais do ICMS sobre alimentos pode acarretar no aumento de preços de alguns itens da cesta básica.

O primeiro projeto que regulamentou a Reforma Tributária foi sancionado no início de 2025 e já trouxe mudanças estruturais no modelo de tributação no Brasil. A Lei Complementar nº 214/2025 instituiu o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – que vão substituir tributos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Porém, a substituição pode fazer com que os alimentos fiquem mais caros para os brasileiros. 

O IBS e a CBS

O professor de Direito Tributário e Doutor em Direito com MBA em Direito Empresarial na FGV, Caio Bartine, explica que pelo modelo atual alguns estados concedem isenção a alguns alimentos ou alíquotas reduzidas do ICMS e Cofins, por exemplo. Em contrapartida, essas unidades da federação poderão passar a ser tributadas pelo novo sistema.

“Os produtos da cesta básica podem sofrer um aumento de preços, apesar da alíquota reduzida que está prevista na Lei Complementar 214. Nós vamos ter alguns alimentos que podem ficar mais caros, por exemplo, o arroz e feijão, atualmente, nós temos os estados que concedem isenção de ICMS para o arroz e para o feijão e com a extinção de ICMS e a substituição pelo IBS, pode haver uma alíquota positiva ainda que reduzida e isso vai acarretar um aumento do preço final”, pontua Bartine.

Na prática, os alimentos que hoje são beneficiados por isenções e alíquotas reduzidas pelos tributos anteriores poderão passar a ser tributados pelo novo sistema. Bartine avalia que mesmo com alíquotas diferenciadas muitos produtos podem acabar mais caros.

“O modelo de crédito financeiro da reforma pode não compensar integralmente os aumentos de custo na cadeia produtiva, o que pode impactar o preço final”, diz.

Segundo o especialista, outros itens da cesta básica, como leite e derivados, carne bovina, suína, de frango e ainda óleo de soja e trigo também podem perder benefícios estaduais de isenção de impostos e sofrer reajustes.

Bartine ressalta que tais reflexos são sentidos de forma mais incisiva pelas famílias mais vulneráveis, que destinam boa parte da renda para a compra de comida. “O impacto será sentido diretamente no bolso das famílias, especialmente as famílias de baixa renda, que destina uma parcela significativa do orçamento para alimentação”, destaca o especialista.

Além disso, Bartine aponta que o regime de cashback – que diz respeito à devolução de impostos para famílias de baixa renda – pode demorar para ser implementado “e não necessariamente vai compensar o aumento de preços”, salienta.

“Para a família de baixa renda, o cashback tributário vai amenizar os impactos, mas a implementação e a eficácia, nós ainda não temos certeza. Além disso, o cashback não reduz o preço dos produtos, devolve uma parte do imposto pago, o que pode não ser suficiente para compensar a alta geral dos preços”, esclarece.

Outros impactos 

Na avaliação do especialista em direito tributário, a transição para um novo sistema vai gerar custos administrativos, além dos ajustes nos preços, que podem ser repassados para os consumidores. 

Bartine expõe que a reforma tributária trará impactos de curto e longo prazo na economia. “De curto prazo, eu posso identificar o aumento da inflação e o aumento do custo de vida. O setor de alimentos e serviços pode sofrer uma elevação de preços, isso vai impactar o consumo e a renda disponível”, afirma.

De longo prazo, ele diz que deverá haver mais eficiência econômica, “uma vez que a simplificação tributária vai reduzir o custo administrativo para as empresas e melhorar a competitividade do Brasil no cenário global. “Nós vamos ter menos guerra fiscal entre os estados, o fim dos benefícios fiscais estaduais pode vir a gerar um ambiente mais equilibrado para investimento e nós vamos ter um aumento da arrecadação do governo”, pontua. 

Fonte: Brasil 61

EnviarCompartilharTwitter

Mais Artigos

13º salário: empresas têm até 30 de novembro para pagar primeira parcela aos trabalhadores
Economia

13º salário: empresas têm até 30 de novembro para pagar primeira parcela aos trabalhadores

Poder de compra do MEI despenca 78% em sete anos, aponta estudo
Economia

Poder de compra do MEI despenca 78% em sete anos, aponta estudo

Confiança do empresário industrial sobe em outubro, mas segue abaixo da linha de otimismo
Economia

Confiança do empresário industrial sobe em outubro, mas segue abaixo da linha de otimismo

SENAI oferece 42,5 mil vagas em cursos presenciais e a distância
Economia

SENAI oferece 42,5 mil vagas em cursos presenciais e a distância

Trabalho: veja ranking dos municípios com maior nível de ocupação
Economia

Trabalho: veja ranking dos municípios com maior nível de ocupação

Conjuntura econômica melhora cenário fiscal, mas 36% das cidades seguem em dificuldade
Brasil

Conjuntura econômica melhora cenário fiscal, mas 36% das cidades seguem em dificuldade

Próximo Artigo
Síndrome respiratória: casos graves aumentam com volta às aulas

Síndrome respiratória: casos graves aumentam com volta às aulas

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendado

Carreata a favor do Jair Bolsonaro será realizada em Anápolis

Carreata a favor do Jair Bolsonaro será realizada em Anápolis

Idoso morre em colisão com carreta na BR-153 em Goiânia; três ficam feridos

Idoso morre em colisão com carreta na BR-153 em Goiânia; três ficam feridos

Polícia Civil deflagra operação Mãos Dadas em Anápolis para combate ao tráfico de drogas

Polícia Civil deflagra operação Mãos Dadas em Anápolis para combate ao tráfico de drogas

Operação recupera carga de arroz avaliada em R$ 110 mil

Operação recupera carga de arroz avaliada em R$ 110 mil

Anápolis avançou 43 posições no ranking de transparência

Anápolis avançou 43 posições no ranking de transparência

Ministério da Saúde prevê 140 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 no primeiro semestre de 2021

  • About
  • Advertise
  • Privacy & Policy
  • Contact
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil

© 2023