Policia Civil prende dois suspeitos em segunda fase da Operação V.A.N.T. Homens integravam associação criminosa especializada em levar drogas, celulares, chips e carregadores para Complexo Prisional de Aparecida, usando drones.
Fotos: Divulgação Policia Civil
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) deu cumprimento hoje (20/5) a dois mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Os mandados cumpridos fazem parte da Operação VANT 2.
Relembre o caso
Entre os dias 30/11/2021 e 04/12/2021, foi deflagrada a Operação V.A.N.T., que, em sua primeira fase, cumpriu 18 mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira, Bela Vista de Goiás, Senador Canedo, Morrinhos, Anicuns e Joviânia.
A investigação, que começou há nove meses, identificou mais de 30 integrantes de uma associação especializada no ingresso de materiais ilícitos (tais como entorpecentes, aparelhos celulares, chips e carregadores) dentro da Casa de Prisão Provisória, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, mediante a utilização de drones – Veículos Aéreos Não Tripulados (V.A.N.T).
De acordo com o inquérito policial, no ano de 2021, foram constatados 85 registros relativos à atividade de drones nas imediações do presídio de Aparecida de Goiânia, em contraposição a apenas sete ocorrências no ano de 2020. Apurou-se que o “serviço de entrega” de drogas e celulares por meio de drones é requisitado por detentos e que o custo operacional para a execução de uma única “viagem” pode variar de R$ 5 mil a R$ 50 mil.
Dentre as funções desempenhadas pelos integrantes do esquema, foram qualificados operadores financeiros, instrutores e pilotos de drones, além de auxiliares. Na segunda etapa da operação, cumprida na data de hoje, a Draco prendeu dois gerentes do grupo.
Os agentes encontram-se à disposição do Poder Judiciário e podem responder pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e favorecimento real, cujas penas somadas chegam até 25 anos de reclusão.
Com informações da Divisão de Comunicação da Polícia Civil