CNJ informou que abriu uma investigação após um usuário cadastrado utilizar o sistema de forma indevida .
Foto: Divulgação/CNJ
Na quarta-feira (4), o sistema oficial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) constatou uma determinação de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes contra si mesmo.
“DETERMINO, por fim, a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874/DF e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.”, diz um trecho do suposto mandado de prisão.
Apesar disso, o CNJ informou que a publicação trata-se de uma “inconsistência fora do padrão” no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por usuário regularmente cadastrado no sistema”.
Em nota ao Portal da RedeTV!, o conselho informou que o episódio está sob investigação. “Cautelarmente, e como medida de segurança, haverá restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema”.
Em comunicado atualizado, o CNJ informou que “até às 13h dessa quinta-feira (5/1), o sistema estará completamente restabelecido, o que já se iniciou. O fato continua em apuração pelo CNJ e pela Polícia Federal e corre em sigilo”.
Com informações da Rede TV