Lula (PT) teria oferecido cargos e cerca de R$ 60 milhões em emendas para que os parlamentares retirassem assinaturas do pedido de instauração da ‘CPMI do 8 de janeiro’
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputado
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) representou o presidente Luís Inácio Lula (PT) no Ministério Público Federal (MPF) por suspeita do crime de improbidade administrativa. A ação se deu na última sexta-feira, 10.
“Entrei com uma Representação contra o Lula no Ministério Público Federal por compra de votos dos deputados na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. Não é porque pilantragem é algo normal nesse governo que vamos aceitar sem fazer nada”, publicou Gayer em suas redes sociais neste domingo, 12.
O texto da representação traz denúncias de parlamentares da base do governo como foi o caso do líder do PT na Câmara que assumiu, segundo informações da Revista Oeste, que o governo estaria “agindo para que os deputados que a assinaram a CPMI retirem as assinaturas”. Também são citados textos dos portais Gazeta Brasil e Conexão Política que expuseram as ofertas de cargos e emendas aos deputados que voltassem atrás com o apoio à Comissão investigativa.
O documento pede, ademais, que o MPF “tome as medidas que julgar necessárias para apurar os fatos narrados, em especial a abertura do competente Inquérito Civil Público, e, caso sejam confirmados os supostos atos ímprobos, que seja proposta a competente Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa em desfavor do Representado”.
Improbidade Administrativa é crime de acordo com o artigo 37, parágrafo 4º da Constituição Federal, em combinação com os artigos 14 e 22 da Lei nº 8.429/92.