Portal Anápolis
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil
  • Opinião
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil
  • Opinião
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
Portal Anápolis
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados

Eleições 2024: minirreforma é aprovada na Câmara

de Portal Anápolis
em Política
A A
Eleições 2024: minirreforma é aprovada na Câmara
WhatsappFacebookTwitter

O texto agora segue para o Senado. Para valer em 2024, até 6 de outubro projeto precisa ser aprovado e sancionado pelo presidente Lula

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Dois projetos de lei aprovados esta semana na Câmara dos Deputados mudam diversas regras para as eleições municipais de 2024. Isso, se o texto for aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Lula até 6 de outubro — um ano antes das eleições. 

A proposta foi aprovada pelos deputados na noite de quarta (13) e os destaques foram alterados no dia seguinte (14). Entre as principais mudanças chamam atenção a flexibilização das regras de inelegibilidade e a proibição das candidaturas coletivas, além do fim da obrigatoriedade de cotas para mulheres —  individualmente —  por partido.

Outra mudança prevista no texto obriga os municípios a oferecer transporte coletivo gratuito no dia da votação. No Congresso, a pressa é grande, pois os senadores têm pouco tempo para votar e aprovar a proposta. O que não deve ser difícil acontecer, segundo o cientista político Leandro Gabiati. 

“A aprovação virou prioridade dos deputados essa semana. Passou de forma célere e a perspectiva é que o Senado tenha receptividade com aquilo que a Câmara aprovou. O que se tem é uma demanda dos partidos, ou seja, dos partidos dos deputados e dos senadores, então, muito provavelmente, o Pacheco [Rodrigo Pacheco, presidente do Senado] deve acelerar a tramitação e incluir o Planalto para que aprove até o dia 6.” 
 

Principais mudanças para as eleições:

  • Candidaturas coletivas proibidas 

As candidaturas coletivas — quando um grupo de pessoas toma decisões conjuntas sob o mandato a partir de um número único na urna — foram proibidas pelo novo projeto. 

  • Candidaturas femininas e recursos para campanhas

O novo texto prevê que os partidos não terão mais que cumprir a cota individual — de 30% de candidaturas femininas. Esse percentual poderá ser preenchido por uma federação, o que, na prática, permite que um partido não tenha nenhuma candidata concorrendo a cargos eletivos.

O que, para o advogado e doutor em Direito Constitucional Acácio Miranda, não deveria ter sido retirado do texto. 

“O ideal seria a manutenção de uma cota mínima e o que se fez foi exatamente o contrário. Eles anistiaram as irregularidades lá de trás e não se debruçaram propriamente sobre as discussões de manter ou não os 30%. Eles deixaram — quando da anistia — uma porta aberta para isso.”   

  • Transparência na campanha e prestação de contas

As prestações de contas — que hoje são feitas duas vezes — , durante e ao final da campanha, passam a ser feitas apenas uma vez, no fim do processo eleitoral. O que também não é bem visto pelo advogado. 

“Nós sabemos da dificuldade imposta através das duas prestações de contas, mas o fato de haver uma única prestação de conta no final — em termos de impunidade e em termos de candidatos que não são sérios — também impõe certos riscos. Porque a justiça eleitoral terá que julgar todo mundo ao mesmo tempo, com uma certa pressa por conta dos candidatos que precisam ser diplomados. E é muito provável que diversas fraudes e outros problemas acabarão passando batido.”  

  • Menor período de inelegibilidade

Como previa a primeira redação, a proposta aprovada pela Câmara prevê que o prazo de inelegibilidade será de oito anos. Isso beneficia políticos que perderam o mandato, já que esse prazo passa a ser contado a partir da data da decisão judicial. Hoje o político cassado perde o restante do mandato (ou o tempo de cumprimento da pena) e ainda os oito anos previstos em lei. 

  • Doações via Pix

O modelo de transferência de recursos amplamente usado no Brasil passa a fazer parte também do processo eleitoral, o que deve facilitar o acompanhamento das doações no site da Justiça Eleitoral, já que essas doações deverão ser computadas e divulgadas de forma automática. Para o cientista político Gabiati, essa medida pode dificultar a fiscalização dos gastos de campanha. 

  • Barco e avião

Passa a ser permitido o uso do dinheiro do fundo partidário para que o candidato compre ou alugue embarcações ou aeronaves. A contrapartida é que o candidato deve provar que o uso desses veículos foi a serviço do partido. 

O cientista ainda pontua que a rapidez com que as medidas foram tomadas e aprovadas, pode ser prejudicial ao processo demorado no Brasil. 

“O debate não foi transparente, não foi feito com o devido tempo, provavelmente não houve participação da sociedade nessa discussão. Foi uma discussão fechada entre partidos e parlamentares, o que não é o ideal. Houve mudanças que vão numa linha mais conservadora do que a gente gostaria, mas as mudanças aprovadas — ainda que conservadoras — fazem sentido a partir das necessidades que os partidos estão tendo.”

Fonte: Brasil 61

EnviarCompartilharTwitter

Mais Artigos

Viagens oficiais custam caro: governo gasta R$ 4,8 milhões por dia com diárias e passagens
Política

Viagens oficiais custam caro: governo gasta R$ 4,8 milhões por dia com diárias e passagens

Márcio Corrêa e Jean Carlos celebram início da reforma do Osvaldo Francisco com apoio de Amilton Filho
Anápolis

Márcio Corrêa e Jean Carlos celebram início da reforma do Osvaldo Francisco com apoio de Amilton Filho

“Há perseguição religiosa camuflada em Anápolis”, denuncia vereador Wederson Lopes após críticas à Church City
Anápolis

“Há perseguição religiosa camuflada em Anápolis”, denuncia vereador Wederson Lopes após críticas à Church City

“Natal será lindo, mas com responsabilidade”, diz Márcio Corrêa ao garantir que Anápolis não repetirá festas milionárias
Anápolis

“Natal será lindo, mas com responsabilidade”, diz Márcio Corrêa ao garantir que Anápolis não repetirá festas milionárias

13º salário: empresas têm até 30 de novembro para pagar primeira parcela aos trabalhadores
Economia

13º salário: empresas têm até 30 de novembro para pagar primeira parcela aos trabalhadores

“Não foi um ato político, foi um ato de fé”, reage vereador Wederson Lopes após críticas à Marcha para Jesus
Anápolis

“Não foi um ato político, foi um ato de fé”, reage vereador Wederson Lopes após críticas à Marcha para Jesus

Próximo Artigo
Brasil gerou 21,4 mil empregos a cada R$ 1 bi exportado para a UE em 2022

Brasil gerou 21,4 mil empregos a cada R$ 1 bi exportado para a UE em 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendado

CMTT realiza pesquisa de opinião para alteração no sentido de ruas e avenidas de Anápolis

CMTT realiza pesquisa de opinião para alteração no sentido de ruas e avenidas de Anápolis

Em discurso na Igreja Quadrangular de Anápolis, Ronaldo Caiado elogia gestão do prefeito Roberto Naves

Média de preços dos combustíveis subiu na última semana

Média de preços dos combustíveis subiu na última semana

Reviravolta no caso: Processo de cassação contra deputado Nikolas Ferreira é arquivado no Conselho de Ética

Reviravolta no caso: Processo de cassação contra deputado Nikolas Ferreira é arquivado no Conselho de Ética

Avaliação do STF tem queda significativa, aponta pesquisa PoderData

Avaliação do STF tem queda significativa, aponta pesquisa PoderData

Prefeito define estratégia e determina início imediato da vacinação contra a dengue

Roberto Naves destaca apoio a Bolsonaro e Márcio Cândido durante entrevista

  • About
  • Advertise
  • Privacy & Policy
  • Contact
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil
  • Opinião

© 2023