Síntese de Indicadores Sociais aponta queda de 10,2 milhões de pessoas na pobreza e destaca impacto positivo de programas sociais
Por Richelson Xavier – Foto: Marcos Corrêa/PR
A Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (06), revela uma redução significativa no número de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza no Brasil durante o governo Bolsonaro. Entre 2021 e 2022, a porcentagem de pessoas em situação de pobreza caiu de 36,7% para 31,6%, representando uma diminuição de 10,2 milhões de pessoas. O índice de pessoas em extrema pobreza também teve uma queda considerável, passando de 9% para 5,9%, o que significa 6,5 milhões de pessoas a menos nessa condição. Ao todo, 16,7 milhões de brasileiros saíram da faixa de pobreza ou extrema pobreza.
A pesquisa destacou a região Norte do Brasil por apresentar uma grande diminuição da pobreza. As regiões Norte e Nordeste, historicamente mais vulneráveis, foram as mais beneficiadas pelos programas sociais de transferência de renda. Mais de 70% das pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza são pretas e pardas, com uma porcentagem ainda maior entre as mulheres pretas e pardas, alcançando 41,3% dentro do grupo dos pobres.
A linha de pobreza considerada pelo estudo foi de renda de até 6,85 dólares por dia (aproximadamente R$ 33), enquanto a extrema pobreza foi definida como renda de até 2,15 dólares por dia (cerca de R$ 10). O IBGE ressaltou a importância dos programas sociais do governo, destacando que sem esses benefícios, a situação seria 80% mais grave, segundo os dados apresentados.