Equipes analisam sinalização, estrutura e a organização de linhas
Foto: Divulgação
Criada há quase dez meses, a Agência Reguladora Municipal (ARM) de Anápolis tem intensificado as ações de fiscalização de serviços públicos terceirizados prestados para a população. Atualmente, as visitas estão focadas nos abrigos e pontos de ônibus (cobertos e não cobertos), não deixando para trás as ações rotineiras no transporte público.
Segundo o presidente da ARM, Robson Torres, a agência catalogou até agora 1,3 mil pontos. “Nosso trabalho continua e quem ganha é a população. Cabe a nós, como agência reguladora, estarmos atentos a essas questões.” A ação visa verificar se algum ponto está sem sinalização vertical ou horizontal, analisar sua estrutura, além da organização das linhas.
Ontem, 28, a equipe esteve no bairro Boa Vista e identificou a necessidade de mudança de um ponto, o que alterará a rota do ônibus. “Ele praticamente dá uma volta de um quilômetro desnecessária, ou seja, nenhum usuário habitualmente o utiliza. Se mudarmos um pouco a trajetória, vamos reduzir o tempo do percurso e, quem sabe, ganhar duas viagens a mais aqui para o bairro.”
Em relação ao transporte público urbano, a agência faz fiscalizações rotineiras com o objetivo de coibir a condução de passageiros de forma irregular (do ponto de vista da aglomeração), além de verificar o cumprimento dos horários, higienização ou necessidade de implantação ou adequações de linhas de ônibus – no sentido de cumprir as normas contratuais.
O cidadão entrar em contato com a ARM para fazer reclamações ou sugestões através do Zap da Prefeitura, pelos telefones (62) 3902-1242/1251 ou ouvidoria-arm@anapolis.go.gov.br. “Nossa ouvidoria é a participação popular garantida na Agência Reguladora, porque toda participação é registrada, recebe um número de protocolo, é atendida e avaliada a proposta, a sugestão e a crítica, e há uma conclusão em todos os casos”, diz o presidente.
Buracos
O presidente da ARM explicou que existem dois tipos de buracos que tanto incomodam os moradores de Anápolis: os causados pelas chuvas e aqueles provocados pela Saneago, em virtude das intervenções da empresa. Nesse último, a companhia tem mandado a relação de endereços apenas para a CMTT, que executa serviços urbanos, porém, de acordo com o contrato firmado entre o município e a Saneago, a agência também deve ter acesso a esse controle. Para Robson, o poder público tem que ser eficiente. “Essa é uma determinação do prefeito Roberto Naves. Celeridade, eficiência, compromisso com a população”, conclui.