Em congresso patrocinado pelo Banco Mundial, estarão presentes 28 cidades de 11 países. Anápolis é a única convidada do Brasil!
Anápolis é a única cidade do País convidada a participar de um dos congressos mais relevantes sobre biodiversidade e sustentabilidade do mundo,
Global Platform for Sustainable Cities – Entre os dias 8 e 10 de maio, em Washington, capital dos Estados Unidos, ambientalistas e estudiosos do tema vão conhecer o que vem projetando o município no cenário nacional e internacional quando se trata de segurança hídrica.
O desafio de criar um sistema inovador que gerasse segurança hídrica numa cidade acostumada a conviver com extremos – seca no inverno e degradação do solo causado pelas chuvas intensas do verão (erosão) – foi repassado ao atual diretor de meio ambiente da Secretaria de Meio Ambiente, Habitação e Planejamento Urbano, Antônio El Zayek no início da gestão do prefeito Roberto Naves. “Quando ele me convidou estava com 50 anos e sem nenhum desafio na vida, mas achava que não era possível estruturar uma cidade toda com foco na água” diz.
Foi o início do Pró-Água que possui como tripé: a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ribeirão Piancó, plano de drenagem e reflorestamento com espécies nativas. Em pouco mais de dois anos, já foram plantadas mais de 250 mil árvores nativas, recuperadas 123 nascentes e 98 bacias. “Tudo isso em parceria com a sociedade civil organizada. Envolvemos o pessoal da Ala 2 (antiga Base Aérea), Rotary e empresas que queiram ser parceiras”, diz El Zayek.
O diretor explica que terá 15 minutos para apresentar o projeto que, conforme ele, é o que há de mais moderno na área. “Nosso sonho é atingir o plantio de 1 milhão de plantas nativas, porque são sincronizadas com o período hídrico. Dormem na seca e bombeiam água na chuva”, explica. Ele lembra a atual gestão fez a transposição do Rio Capivari para o Rio Piancó – que deve mitigar, e muito, o problema de falta de água em Anápolis. De quebra, ainda está investindo em drenagem, composição de mais de dez erosões e infiltração de água no lençol freático.
Fonte: Dircom