Por Redação – Fotos: Allyne Laís
Há 93 anos, no dia 24 de fevereiro de 1932, o então presidente Getúlio Vargas assinava um decreto que instituía o Código Eleitoral brasileiro, garantindo às mulheres o direito ao voto e de serem votadas. A primeira eleição federal com participação feminina ocorreu em 1933, quando a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz foi eleita deputada para a Assembleia Nacional Constituinte. O voto feminino foi incorporado à Constituição de 1934, mas só se tornou obrigatório em 1965, equiparando-se ao voto masculino. Em 2015, a lei 13.086 estabeleceu o 24 de fevereiro como o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil.
A presidente da Câmara Municipal de Anápolis, vereadora Andreia Rezende (Avante), celebrou a data e destacou a importância da conquista. “Se eu estou aqui é porque outras mulheres antes de mim lutaram para que a gente pudesse ter esse direito ao voto”, afirmou. Ela ressaltou a necessidade de eleger mais mulheres para cargos de poder: “Votar em outras mulheres é essencial para que tenhamos um mundo mais justo e igualitário”. Atualmente, a Câmara de Anápolis conta com cinco vereadoras, o maior número já alcançado na história do Legislativo local.
As vereadoras Capitã Elizete (PRD), Cleide Hilário (Republicanos), Seliane da SOS (MDB) e Thaís Souza (Republicanos) também se manifestaram sobre a data. Elas destacaram que a conquista do voto feminino foi um marco na luta por igualdade, mas que ainda há muito a avançar. “A presença feminina na política é fundamental para políticas públicas mais igualitárias”, afirmou Seliane. Thaís Souza reforçou que o voto feminino vai além da política, representando uma garantia de direitos e representatividade social. A bancada feminina de Anápolis segue como exemplo de resistência e inspiração para futuras gerações de mulheres na política.