Ministro das Relações Exteriores destaca novo papel do bloco econômico
Da Redação Foto: Isac Nóbrega/PR
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participou das primeiras reuniões do conselho do Mercosul, nesta terça-feira (16), em Santa Fé, na Argentina. Ele destacou que o bloco está em um momento de renascimento, de recolocação no mundo e que, em grande parte, tem muita relação com a nova atitude do Brasil.
“[Há] um clima muito positivo de um Mercosul que está renascendo, um Mercosul que está abandonando um período de estagnação, um período de pouca produtividade e que está se reorganizando”, afirmou em entrevista ao Portal do Planalto
Nesta quarta-feira (17), o presidente argentino Maurício Macri passará a presidência do Mercosul ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O Brasil estará à frente do grupo nos próximos seis meses e será o anfitrião de da próxima reunião, que será realizada no fim do ano em Bento Gonçalves (RS).
“Nós queremos continuar esse ritmo muito bom que nós adquirimos nas negociações externas. Então estamos aí com quatro grandes acordos em negociação. Vamos tentar fechar o maior número possível deles agora nessa presidência, senão no ano que vem, mais com a área europeia de livre comércio, com o Canadá, Coréia e Singapura”, ressaltou.
Além disso, o ministro Ernesto Araújo também destacou que durante o comando brasileiro, há a intenção de investir na reorganização do Mercosul e na reforma institucional. “O Mercosul tem fóruns demais, já tem várias reuniões que não funcionam mais. Vamos tentar continuar cortando essas partes do Mercosul que não estão funcionando, também com economia de recursos”.
Roaming internacional
Um dos acordos anunciados e que será assinado nesta quarta-feira (17), na presença dos Chefes de Estado, é o que permitirá a eliminação da cobrança de roaming internacional para as pessoas que transitarem entre os quatro países. “A conexão da sociedade e a facilidade de circulação das pessoas, isso é um avanço que a gente tem que promover ao mesmo tempo que o avanço comercial toca mais diretamente a atividade empresarial”, afirmou o chanceler brasileiro.
Com informações do Governo Federal