Portal Anápolis
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
Portal Anápolis
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados

Comissão do Senado aprova proibição de sindicatos cobrarem taxa de não associados

de Portal Anápolis
em Política
A A
Comissão do Senado aprova proibição de sindicatos cobrarem taxa de não associados
WhatsappFacebookTwitter

Projeto de lei também facilita direito de empregados rejeitarem pagamento de contribuição assistencial, que recentemente foi validada pelo STF

Foto: Pedro França/Agência Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (3), um projeto de lei que proíbe a cobrança de contribuição sindical  — antigo imposto sindical  — dos trabalhadores não filiados aos sindicatos. A proposta também facilita o direito de os empregados não sindicalizados rejeitarem o pagamento da chamada contribuição assistencial, cuja validade foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro deste ano. 

De autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), a proposta altera a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Desde 2017, com a reforma trabalhista, a contribuição sindical é facultativa para todos os trabalhadores que não são associados aos sindicatos. Mas o PL 2099/2023 vai além: quer proibir a cobrança dos empregados não filiados, ou seja, para pagar a contribuição, será necessário se filiar ao sindicato. 

O texto também traz regras que visam facilitar o direito de oposição dos trabalhadores à cobrança da contribuição assistencial. O STF decidiu recentemente que essa cobrança junto aos empregados de uma categoria  — sejam eles sindicalizados ou não —  é constitucional, desde que os trabalhadores tenham garantido o direito de rejeição a ela. 

Segundo o relator do projeto de lei, o senador Rogério Marinho (PL-RN), há sindicatos que estão dificultando os trabalhadores de exercerem esse direito. O parlamentar diz que algumas entidades estão impondo “prazos apertados, horários inoportunos, taxas abusivas, exigência de comparecimento presencial e decisões por assembleias de baixíssimo quórum”, por exemplo. 

Na prática, ele diz, a contribuição deixa de ser facultativa e passa a ser obrigatória diante dos obstáculos criados para a oposição por parte dos trabalhadores. 

“O direito de oposição que é proposto pelas centrais é para inglês ver. Ora, se ele vai ser exercido por ocasião das assembleias de trabalhadores, onde no máximo 3% ou 4% estarão representados, qual é a democracia que se estabelece aí? Nesse momento em que temos, inclusive no Senado da República, reuniões semipresenciais, teletrabalho, internet, por que você não pode exercer seu direito de oposição através de um e-mail ou de um ‘zap’? É obrigado a assinar um documento em duas vias, ficar numa fila de não sei quantos quilômetros na sexta-feira para praticar seu direito de oposição?”, indagou durante a sessão na CAE. 

Novas regras

Segundo o texto, na hora da contratação, o empregador deverá informar ao empregado, por escrito, a existência da contribuição assistencial cobrada pelo respectivo sindicato, bem como o valor a ser cobrado e a possibilidade de o trabalhador se opor ao pagamento. 

O direito de oposição também poderá ser exercido em assembleia, as quais deverão ser abertas aos associados e não associados do sindicato, segundo o projeto. O empregado que se manifestou contrário ao pagamento inicialmente poderá, a qualquer momento, optar pela contribuição. O contrário também se aplica. 

Os trabalhadores poderão rejeitar a contribuição por meios eletrônicos, como e-mail ou WhatsApp, por exemplo. Se optarem por fazer isso pessoalmente, deverão formalizar por escrito. 

Segunda a proposta, a cobrança da contribuição assistencial será feita pelo sindicato exclusivamente por boleto bancário ou via Pix, sendo proibido o desconto em folha de pagamento pelo empregador, com repasse às entidades sindicais. A cobrança retroativa da contribuição assistencial também é vedada pelo projeto de lei. 

O advogado trabalhista Pedro Maciel acredita que o projeto de lei é positivo porque permite aos trabalhadores exercer o direito de rejeitarem o pagamento da contribuição com maior facilidade. 

“Se está estabelecido por lei que o empregado pode ter o direito ao veto, isso tem que ser deixado muito claro, porque senão o empregado vai sendo descontado. A maioria deles, principalmente, os de origem mais humilde não têm esse conhecimento. Vão descontando e aí continua como se fosse uma contribuição obrigatória. O fato de colocar peculiaridades para o veto do trabalhador e que tornam mais fácil o trabalhador cumprir esse veto, ou não, é simplesmente cumprir a reforma trabalhista”, avalia.  

Contribuição sindical x Contribuição Assistencial

Embora tenham nomes parecidos, as contribuições são diferentes. A contribuição sindical, também conhecida como imposto sindical, tem natureza tributária. Até 2017 era obrigatória para todos os trabalhadores e seu valor correspondia a um dia de salário do empregado. Após a reforma trabalhista, o imposto sindical passou a ser opcional. 

Já a contribuição assistencial, por sua vez, serve para custear as atividades dos sindicatos, sobretudo as negociações coletivas. Diferentemente do imposto sindical, não tem natureza tributária. 

Fonte: Brasil 61

EnviarCompartilharTwitter

Mais Artigos

“Não é compreensível cobrar retroativo sem aviso”: Márcio Corrêa promete rever taxa aplicada a caçambeiros
Anápolis

“Não é compreensível cobrar retroativo sem aviso”: Márcio Corrêa promete rever taxa aplicada a caçambeiros

“Nós herdamos uma cidade endividada, mas não vamos parar de avançar”, afirma Márcio Corrêa
Anápolis

“Nós herdamos uma cidade endividada, mas não vamos parar de avançar”, afirma Márcio Corrêa

Deputado Gayer denuncia manobra com recursos da Itaipu e aciona TCU, Ministério e Congresso
Política

Deputado Gayer denuncia manobra com recursos da Itaipu e aciona TCU, Ministério e Congresso

Senador Wilder Morais relata projeto que cria Universidade Federal do Araguaia e destaca benefícios para região
Anápolis

Wilder Morais é o único senador de Goiás a votar contra aumento de deputados na Câmara

Câmara dos Deputados terá 18 cadeiras a mais em 2026: Senado aprova aumento e projeto volta para análise final dos deputados
Política

Câmara dos Deputados terá 18 cadeiras a mais em 2026: Senado aprova aumento e projeto volta para análise final dos deputados

Gustavo Gayer denuncia STF e governo Lula: “Regime rouba nosso futuro e destrói a democracia”
Política

Exclusivo: Gustavo Gayer cobra explicações sobre viés ideológico na Agência Brasil e questiona cobertura pró-Irã

Próximo Artigo
Alta rejeição ao Presidente Lula em Anápolis pode impactar candidatura do PT, afirma vereador Wederson Lopes

Alta rejeição ao Presidente Lula em Anápolis pode impactar candidatura do PT, afirma vereador Wederson Lopes

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendado

Wilder Morais fortalece o PL em Goiás e amplia base para 2026

Wilder Morais fortalece o PL em Goiás e amplia base para 2026

Na posse, novo presidente do BNDES reafirma compromisso de investir em países vizinhos

Na posse, novo presidente do BNDES reafirma compromisso de investir em países vizinhos

Quase metade das praças em Anápolis já foram revitalizadas neste ano

Quase metade das praças em Anápolis já foram revitalizadas neste ano

Governador anuncia progressão para 5,1 mil servidores da saúde

Governador anuncia progressão para 5,1 mil servidores da saúde

Pessoas com comorbidades acima de 12 anos podem receber vacina bivalente

Pessoas com comorbidades acima de 12 anos podem receber vacina bivalente

URGENTE: Deputado denuncia ‘confissão ao vivo’ de Gilmar Mendes sobre influência do STF na Lava Jato

URGENTE: Deputado denuncia ‘confissão ao vivo’ de Gilmar Mendes sobre influência do STF na Lava Jato

  • About
  • Advertise
  • Privacy & Policy
  • Contact
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
  • Política
  • Economia
  • Saúde
  • Anápolis
  • Goiás
  • Brasil

© 2023