A cidade de Anápolis foi representada pelo Vice-prefeito, Márcio Cândido e a Secretária do Desenvolvimento Social Eerizania Lobo. Lançamento aconteceu em Brasília na manhã desta quinta-feira
Por Redação Foto: Willian Meira/MMFDH
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou, nesta quinta-feira (12), o programa Mães Unidas. O objetivo da iniciativa é promover a saúde e o bem-estar relacional de mães e filhos durante a gestação e os dois primeiros anos de vida da criança.
Além do lançamento do programa, foi assinado acordo de cooperação para o projeto piloto com o estado de Goiás e as prefeituras das três maiores cidades goianas: Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia.
Para a ministra Damares Alves, o programa fortalecerá ainda o papel da família no cuidado e proteção da criança, garantindo o direito da criança ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
“O Mães Unidas vai ser um instrumento poderoso no combate à violência contra bebês no Brasil. Aqui, no Ministério, está o Disque 100. É aqui que chegam denúncias de estupro de bebês no Brasil. Um programa como esse vem para empoderar essa mãe de como proteger o seu bebê”, ressaltou a titular do MMFDH.
A secretária nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Britto, explica que a meta do Mães Unidas é fortalecer os vínculos familiares e comunitários das mulheres da gestação à maternidade, além de promover a integração social das mães de primeira gestação.
“O programa vem para ter um olhar especial com as mulheres em situação de vulnerabilidade. Também com uma preocupação com a questão da depressão pós-parto, que acompanha a mãe até dois anos após o parto”, explica
A importância do cuidado com a mãe também foi ressaltada pela primeira-dama do estado de Goiás, Gracinha Caiado. “Somos parceiras nisso porque nós acreditamos que, cuidando das mães, nós vamos realmente cuidar da família. É oportunizar que aquelas famílias sejam cuidadas e que, lá na frente, essas crianças tenham todas as oportunidades”, disse.
Parcerias
O projeto piloto terá curso de capacitação para voluntárias, realização de rodas de conversas envolvendo mães, especialistas e voluntárias, além de atendimento individual.
Os cursos do projeto serão ministrados pelo Instituto Federal de Goiás com aulas presenciais e à distância. O conteúdo básico contempla a preparação para o voluntariado, formação e fortalecimento de vínculos familiares, noções de direitos humanos, cidadania e de saúde e bem-estar materno e do bebê, além de assistência jurídica e social.
A criação dessa nova rede proteção também foi destacada pela ministra. “O Mãe Unidas vem, inclusive, para que a mãe possa observar outra mãe que não está no programa e perceba que tem alguma coisa acontecendo. Essa outra mãe também nos interessa. Até porque a beneficiária vira voluntária depois. É uma rede que só cresce”, destacou Damares.
Fonte: Ministério da Mulher