Parlamentar diz que Supremo é “câncer do Brasil” e denuncia suposta tentativa de silenciar o ex-presidente com tornozeleira eletrônica e restrições judiciais.
Em um vídeo publicado nas redes sociais na tarde desta sexta-feira (18), o deputado federal André Fernandes (PL-CE) fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes e ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo alvo de uma “perseguição política sem precedentes”.
No pronunciamento, Fernandes classificou o STF como “um câncer do Brasil” e direcionou sua fala principalmente ao ministro Moraes, a quem acusou de agir com abuso de poder. O parlamentar se mostrou indignado com as recentes decisões judiciais que atingem o ex-presidente Bolsonaro, incluindo a possível imposição do uso de tornozeleira eletrônica e restrições ao uso de redes sociais.
“O Supremo Tribunal Federal, em especial Alexandre de Moraes, é uma vergonha. Um câncer do Brasil que precisa ser tratado imediatamente”, declarou. Segundo ele, “enquanto isso, o Senado Federal cruza os braços”, ignorando o que considera uma “escalada autoritária” no país.
André Fernandes também relembrou episódios como as investigações sobre cartão de vacinação, joias, e o caso da baleia — todos, segundo ele, tentativas frustradas de incriminar Bolsonaro. “Tentaram de tudo e não deu em nada. Agora querem impedir o Bolsonaro até de sair de casa e de falar com o povo”, protestou.
O deputado reforçou que as medidas judiciais contra Bolsonaro coincidem com o início do recesso parlamentar, o que, em sua visão, seria uma estratégia para evitar reações do Congresso. “Isso é covardia! Estão tentando calar Jair Bolsonaro porque sabem da força que ele tem com o povo brasileiro”, afirmou.
Fernandes finalizou sua declaração em tom de solidariedade ao ex-presidente: “Bolsonaro, você não está sozinho. O Brasil está contigo. E quem aplaude isso ou é muito inocente, ou é muito babaca”, disparou.
A fala do deputado ocorre em meio à crescente tensão entre aliados de Bolsonaro e o STF, especialmente após novas decisões judiciais envolvendo o ex-presidente e investigações em curso no Supremo.