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Três pessoas foram presas suspeitas de matar a adolescente Yasmim Kerolly Costa da Silva encontrada em um baú às margens de rodovia em Anápolis. De acordo com a Polícia Civil, um dos suspeitos era ex-namorado da adolescente. A investigação apontou que o motivo do crime foi ciúme. A Polícia não divulgou a identidade dos suspeitos.
A adolescente Yasmim tinha 17 anos quando foi encontrada morta, em junho deste ano. Após cinco meses do crime, a Polícia Civil conseguiu identificar os suspeitos, dois homens e uma mulher. Conforme o delegado do caso, Vander Coelho, a prisão ocorreu na última quarta-feira, dia 16 em Anápolis.
Segundo a investigação, o ex-namorado da vítima, um jovem de 20 anos, foi o responsável pela morte da adolescente e teve ajuda de duas pessoas. A Polícia Civil encaminhou os três jovens para unidades prisionais.
“Todos já possuem diversas passagens criminais por crimes graves. São dois homens e uma mulher, os homens estão recolhidos na unidade prisional regional de Anápolis e a mulher numa unidade prisional feminina em Aparecida de Goiânia”, explicou o delegado.
O delegado informou que os suspeitos devem responder por homicídio triplamente qualificado, pelo motivo fútil, por ter sido praticado por meio de asfixia, pela condição de violência de gênero, tratando-se de um feminicídio e pela tentativa de ocultação de cadáver.
Relembre o caso
Yasmim Kerolly Costa da Silva foi encontrada morta dentro de um baú com parte do corpo queimado no dia 13 de junho deste ano. A menina foi achada por um caseiro que passava de moto por uma região de chácaras. Ele fez imagens da situação e acionou a Polícia Militar, que foi até o local.
Inicialmente, como a menina não tinha nenhum documento, a polícia disse que o corpo era de uma mulher. Yasmin só foi identificada no Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis, após a família reconhecer o corpo. Ela estava desaparecida desde sábado, 11 junho, quando saiu para ir a uma festa.
A Polícia Civil acredita que ela tenha sido morta horas depois, no domingo, 12 de junho. O investigador contou que informações preliminares do IML indicam que ela morreu por asfixia.
Yasmin era natural de Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, mas morava em Anápolis na época do crime. Ela deixou um filho de 1 ano.
Com informações do G1 Goiás.