“Mais uma vez reforçamos nossas relações e abrimos novas interlocuções para o investimento em nosso Estado”, pontuou o vice-governador
Da Redação
O vice-governador Lincoln Tejota participou nos dias 13 e 14 de novembro, da 11ª reunião de Cúpula do Brics – agrupamento formado por cinco grandes países emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que, juntos, representam cerca de 42% da população, 23% do PIB, 30% do território e 18% do comércio mundial.
Delegações dos cinco países participaram do fórum que discutiu, entre tantos assuntos, o impulsionamento de investimentos estrangeiros na carteira de projetos de concessão no país. O Governo de Goiás já tem trabalhado nessas oportunidades desde o início deste ano. Representantes de China, Chile, Israel e mais alguns países que fazem parte do bloco econômico denominado Tigres Asiáticos já se reuniram com o vice-governador, que apresentou as potencialidades do Estado e as projeções para futuras parcerias.
Instituído pelo governador Ronaldo Caiado e liderado por Tejota, o Goiás de Resultados é um exemplo de ações que têm sido realizadas pelo governo estadual com a missão de promover o trabalho integrado entre as pastas, com a modernização da máquina pública para oferta de políticas públicas eficientes e de qualidade ao cidadão, além de fomentar a atração de investimentos para o Estado. “Junto ao governador temos trabalhado de forma constante para criar um ambiente cada vez mais favorável para o investimento e desenvolvimento econômico de nosso Estado, o que contribui consequentemente para o desenvolvimento do país ”, afirmou o vice-governador.
Em junho deste ano, Lincoln Tejota esteve na China em uma missão comercial e, desde então, tem mantido um relacionamento com o país asiático, que é o maior importador de produtos goianos. A relação entre os países visa ampliar negociações e aumentar a receita estadual com investimentos diretos e a arrecadação de impostos. “No Brics, mais uma vez, reforçamos nossa relação e abrimos novas interlocuções com a pátria asiática”, pontuou.
Durante o Brics, os governos brasileiro e chinês fecharam acordos que facilitarão ainda mais a convivência entre os dois países. Foram assinados nove atos para trabalhos em conjunto sobre investimentos em transporte, saúde, segurança, comunicação e agronegócio. O protocolo sanitário para exportação de pera da China ao Brasil e de melão do Brasil à China é um dos documentos assinados e estabelece requisitos para permitir a venda do produto ao país parceiro.
Lincoln destacou ainda que o Governo de Goiás tem buscado aproximação com a Índia e que a África do Sul pode vir a ser um grande parceiro do Estado de Goiás, sob a perspectiva do recente Acordo de Livre Comércio do continente africano que visa facilitar a entrada e saída de bens e mercadorias no país .
O presidente Jair Bolsonaro afirmou durante reunião de cúpula de líderes do Brics que a política externa de seu governo “tem os olhos postos no mundo”, mas coloca o Brasil “em primeiro lugar”. O Presidente da República já deixou claro em algumas ocasiões a sua parceria com o Governo de Goiás.
Ao fim do encontro, representantes dos cinco países assinaram uma declaração com 73 tópicos sobre o futuro do grupo econômico e da política internacional. No documento, as nações reiteram a “necessidade urgente de fortalecer e reformar o sistema multilateral, incluindo a ONU, a OMC, o FMI e outras organizações internacionais”. Os países dizem ainda que continuarão trabalhando para tornar essas entidades “mais inclusivas, democráticas e representativas”, moldando uma “ordem internacional multipolar mais justa, imparcial, equitativa e representativa”.
Entre os principais pontos do documento estão:
Compromisso com as metas de redução das emissões de carbono fixadas a partir do Acordo de Paris;
Reforma “abrangente” das Nações Unidas, incluindo o Conselho de Segurança;
Preocupação com a possibilidade de uma corrida armamentista no espaço exterior;
Na economia, defesa de “mercados abertos, de um ambiente de negócios e comércio justo, imparcial e não-discriminatório, de reformas estruturais, de concorrência efetiva e justa”;
Empenho para a adoção de medidas para combater a corrupção no setor público;
Ausência de menções no documento a conflitos regionais na vizinhança dos membros do Brics.
Com informações da Assessoria de Comunicação