O nome científico é Ficus benghalensis e o nome popular é figueira-da-índia. Quase todo mundo conhece, mas não sabe que esse é o nome das frondosas árvores que habitam a Praça Dom Emanuel, no bairro Jundiaí. Apesar de não parecer, quatro delas estão oferecendo riscos à população porque podem cair a qualquer momento. Duas já estão mortas e as outras duas estão podres. Para evitar que ocorram acidentes, a Prefeitura de Anápolis inicia nesta terça-feira, 6, o trabalho de retirada delas. A boa notícia é que outras espécies vão ser plantadas no local, que vai passar por uma transformação paisagística, tornando-se ainda mais agradável e segura para os frequentadores e para os motoristas que circulam na região.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Wederson Lopes, explica que a intervenção se faz necessária para evitar que acidentes como o ocorrido no início do ano, quando um galho caiu sobre um veículo em movimento, aconteça novamente. E, justamente, com a queda do galho e a realização da poda descobriu-se que as figueiras-da-índia ofereciam risco, conta o secretário. “Foi feito todo um estudo de biólogos que detectaram que as raízes estão podres”.
Embora essas árvores sejam patrimônio público municipal, nesse caso, com laudo comprobatório de que comprometem a segurança da população, elas podem ser removidas, esclarece Wederson Lopes. Inclusive, a remoção das árvores foi comunicada previamente ao Ministério Público e à Câmara Municipal de Anápolis.
A proposta agora é replantar a área com flores e árvores típicas do Cerrado. O projeto, elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, prevê um bosque com cagaitas, jatobás e jequitibás. De acordo com o diretor de Limpeza Urbana, Parques e Jardins, Antônio El Zayek, diferente das árvores que estão atualmente no local, as que serão plantadas são ideais para o clima da cidade. “As novas árvores são nativas. Elas bombeiam a água na hora certa, aguentam a seca, são resistentes e bonitas. Um verdadeiro símbolo do nosso bioma”, explica Zayek.
A previsão é que o todo o serviço de retirada das árvores, bem como o paisagismo, seja concluído no prazo de 30 dias. “Fizemos todo um planejamento e ações paliativas desde abril, com a poda de galhos. A segurança da população deve vir em primeiro lugar”, diz o secretário Wederson Lopes.
*Com informações da ASCOM