Saulo Moura da Cunha testemunha em depoimento à CPMI sobre os ataques terroristas de janeiro e esclarece exclusão de seu nome da planilha de alertas
Foto: Reprodução/Agência Câmara
Nesta terça-feira (1°), Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os eventos dos ataques terroristas de 8 de janeiro. Cunha revelou que, por determinação do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Gonçalves Dias, seu nome foi excluído de uma planilha que documentava os alertas emitidos pela agência na véspera dos ataques.
De acordo com Cunha, as advertências foram enviadas de seu celular particular para Gonçalves Dias, mas, a pedido do general, as informações foram eliminadas da planilha da Abin. O ex-diretor afirmou que agiu a mando do comandante do GSI, alegando que ele tinha autoridade para fazer os ajustes necessários e que não seguiu uma ordem ilícita.
A planilha, conforme testemunho de Cunha, continha 33 alertas enviados pela Abin entre os dias 2 e 8 de janeiro, e alguns deles foram encaminhados diretamente para o ex-chefe do GSI. O ex-diretor também esclareceu que a primeira versão da planilha, contendo os alertas para Gonçalves Dias, foi mantida em arquivo pela Abin. Ao ser questionado sobre a legalidade da exclusão, Cunha negou irregularidades, destacando que as determinações partiram do General e não houve intenção de ocultar informações por parte da Abin.
Bolsonaro ovacionado, já a Marina ignorada….kkkk
O Homem é Mito mesmo, quanto maior a perseguição ao Messias, maior os seus seguidores que não para de crescer no Brasil e em todos os paises do mundo.