Por Richelson Xavier – Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
O deputado Carlos Jordy, líder da oposição, levanta um clamor por impeachment após a trágica morte de Cleriston Pereira da Cunha, que passou 80 dias preso mesmo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a favor de sua soltura. Cunha faleceu de um mal súbito enquanto tomava banho de sol no Complexo da Papuda.
Segundo Jordy, o preso político foi sentenciado à morte pela chamada “ditadura da Toga” instalada no país, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes. Ele destaca que, desde janeiro, relatórios médicos alertavam sobre as morbidades de Cunha, incluindo hipertensão e diabetes, além de oito pedidos da defesa para sua liberdade.
O deputado critica a omissão de Moraes em atender à recomendação da PGR, ressaltando a contradição de outros políticos corruptos terem recebido a liberdade domiciliar. Jordy enfatiza a responsabilidade do ministro na morte de Cunha e conclama a Câmara e o Senado a agirem, afirmando que, caso não promovam o impeachment de Moraes, também serão responsabilizados pela morte do pai de família. O deputado lamenta a celebração de Alexandre de Moraes pelo presidente Lula e clama por justiça.
A morte de Cleriston Pereira da Cunha reacende o debate sobre a atuação do STF e a necessidade de responsabilização no cenário político brasileiro.