Gayer denuncia o episódio como um exemplo da atual “ditadura relativa” e alerta para possíveis consequências na articulação política da oposição.
Por Richelson Xavier
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) utilizou suas redes sociais para repudiar a ação da Polícia Federal realizada na casa do também deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ). Em um vídeo publicado hoje, Gayer expressou sua preocupação com o que ele caracteriza como um ato de intimidação e perseguição política.
Na gravação, Gayer critica a abordagem da Polícia Federal, descrevendo-a como uma invasão à residência de Jordy, líder da oposição, com armas em punho. O deputado enfatiza a ausência de provas ou evidências contra Jordy e sugere que a ação policial pode ter motivações políticas, especialmente considerando o cenário de eleições municipais em que Jordy é pré-candidato a prefeito de Niterói.
Gayer alerta para o perigo da busca e apreensão, destacando que o acesso aos dispositivos eletrônicos de Jordy pode expor toda a articulação da oposição, tornando-se uma ferramenta potencialmente valiosa para adversários políticos. Além disso, ele aponta para a escolha do momento estratégico durante o recesso parlamentar, quando a mobilização presencial é limitada, como uma tática covarde. O deputado conclui, chamando a atenção para a necessidade de uma reação efetiva do Congresso, representando a defesa das prerrogativas dos parlamentares e a preservação da democracia brasileira.