Andréia Resende critica duramente o comportamento dos parlamentares Luzimar Silva e Elias do Nana e exige respeito ao mandato e à população de Anápolis.
Por Redação – Foto: Arthur Moura
Depois de um episódio marcado por trocas de acusações e ofensas pessoais entre os vereadores Luzimar Silva (PP) e Elias do Nana (PSD), a presidente da Câmara Municipal de Anápolis, vereadora Andréia Resende (Avante), fez um pronunciamento contundente durante a sessão ordinária para repreender o comportamento dos parlamentares. Em tom firme, ela classificou as falas como “agressões verbais, diretas e ofensivas” e exigiu mais responsabilidade e urbanidade nos debates legislativos.
“Quero fazer um alerta a todos os vereadores, presentes e ausentes. A Câmara é um local de debate, muitas vezes acalorado, mas que deve ser regido pela educação e respeito. As falas ditas aqui hoje não desmerecem apenas o trabalho de um ou outro parlamentar — elas são uma agressão direta à população que representamos”, declarou a presidente, referindo-se à discussão protagonizada por Elias e Luzimar durante a sessão anterior.
O embate entre os dois vereadores ganhou repercussão negativa nas redes sociais e nos bastidores da política local. Elias do Nana chegou a acusar um colega de ameaçá-lo e insinuou uso indevido de veículos da Câmara para fins pessoais. Em resposta, Luzimar Silva atacou o histórico pessoal do adversário, utilizando termos considerados ofensivos, o que levou ao encerramento do grande expediente.
Em sua fala, Andréia foi enfática ao afirmar que não tolerará mais esse tipo de conduta. “Nós não estamos no jardim de infância. Quando levamos o debate a um nível tão raso, ofendemos todos os anapolinos. As agressões pessoais não serão admitidas nesta Casa. Espero que esse tipo de atitude não volte a se repetir”, finalizou. A vereadora ainda destacou que o colega Jean Carlos abriu mão da sua fala em protesto ao clima gerado no plenário.
A repercussão da bronca da presidente reforça a cobrança por mais maturidade e ética por parte dos parlamentares. Internamente, há a expectativa de que a Mesa Diretora tome medidas regimentais para evitar novos excessos e preserve a integridade dos trabalhos legislativos.