Por Richelson Xavier
Mesmo inelegível e frequentemente alvo de perseguições por parte da imprensa, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua a demonstrar uma impressionante força política. No dia 18 de agosto, ao receber o título de cidadão goiano na Assembleia Legislativa de Goiás, Bolsonaro atraiu uma multidão de apoiadores para a Alego, batendo recordes de audiência tanto na transmissão pela TV Assembleia quanto no canal do YouTube. Essa tendência se repete em praticamente todas as cidades que o ex-presidente visita.
Diante disso, surge a pergunta: Será que todos aqueles que seguem Bolsonaro nas redes sociais e o acompanham em suas agendas pelo Brasil são simplesmente “loucos”? Na verdade, o que se vê são pessoas de todas as idades e classes sociais, incluindo crianças, idosos, empresários, ricos e pobres, que desejam tirar uma foto e cumprimentar o ex-presidente Bolsonaro.
Leia também
Deputado Gustavo Gayer requer informações sobre terras da união em Goiás
Bolsonaro recebe título e afirma: “Sei do risco que corro no Brasil”
Polícia prende ladrão de celular em invasão do MST em Hidrolândia
Uma característica notável desses eventos é a diferença em relação às mobilizações promovidas por outros grupos políticos. Enquanto alguns partidos contam com ônibus lotados de pessoas, muitas vezes pagos por políticos ou sindicatos, que mal conseguem se aproximar de seus líderes, nos eventos de Bolsonaro as pessoas vão por conta própria, algumas de cidades distantes, e o ex-presidente, muitas vezes com pouca proteção, faz questão de caminhar no meio delas.
Outro aspecto marcante é que as manifestações em apoio a Bolsonaro são pacíficas, sem registros de violência, vandalismo ou depredação de bens públicos ou privados. Isso demonstra a natureza cívica dessas manifestações, que buscam expressar o apoio à liderança política sem recorrer a métodos agressivos.
Mas por que escrevo sobre isso? A resposta está na minha preocupação com a necessidade de apresentar fatos reais e verdades. Não se trata de ser um “fã” de Bolsonaro, mas de reconhecer que a população merece informações precisas e imparciais. Lembro-me das palavras de Dom Pedro II, o último monarca do Império do Brasil, que, mesmo enfrentando críticas e caricaturas que o ridicularizavam, defendia a liberdade de imprensa, afirmando que “Imprensa se combate com imprensa”.
Encerro esta reflexão com uma provocação: Aqueles que foram presos por corrupção, desvio de dinheiro público e formação de quadrilha, e que são favoráveis à liberação das drogas, são os mesmos que acusam um homem limpo de crimes. Vale a pena refletir sobre isso em um momento em que a política e a opinião pública estão em constante debate.