Ação conjunta entre forças policiais desmantela esquema nacional de estelionato e lavagem de dinheiro, com prisões, apreensão de veículos, bloqueio de bens milionários e foragidos que incluem até líder fora do país.
Foto: Reprodução/PCGO
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais e Grupo Especial de Investigação Criminal de Anápolis – 3ª DRP, em apoio à Polícia Civil de Alagoas, deflagrou, nesta quarta-feira (3), a operação Sorte de Areia, destinada ao cumprimento de 21 mandados judiciais — seis de prisão preventiva e quinze de busca e apreensão domiciliar — expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió, e teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa que atua praticando golpes (estelionato) e lavagem de dinheiro.
O esquema criminoso, conhecido como golpe do falso dono de lotérica, consistia em integrantes que se passavam por proprietários de estabelecimentos lotéricos e induziam funcionários a realizar pagamentos de boletos cujos valores eram remetidos a contas de laranjas, rapidamente pulverizados e, por fim, centralizados nas contas dos líderes da organização.
Segundo, a PCAL, a atuação do grupo era nacional e, apenas em Alagoas, o montante ilícito ultrapassou um milhão de reais. A grande maioria dos criminosos é do Estado de Goiás. Ainda segundo a polícia alagoense, o compartilhamento de informações com o GEIC/Anápolis foi decisivo para o avanço das apurações, sobretudo porque o GEIC já havia deflagrado duas operações relacionadas aos mesmos investigados.
Até o momento foram presas duas pessoas e cinco veículos foram apreendidos, além de outros bens. Houve determinação judicial para o bloqueio de bens em valores que podem alcançar a cifra de R$ 3 milhões de reais. Ainda durante a operação um indivíduo, esposo de uma integrante da Orcrim, foi preso por posse irregular de arma de fogo.
Dos investigados com mandados de prisão, quatro estão foragidos, sendo o líder da organização criminosa, residente no Estado de São Paulo, dois no Estado de Goiás e um outro integrante do grupo criminoso, que está fora do Brasil.













