No cenário político brasileiro atual, é comum observarmos uma confusão generalizada sobre o que significa ser de direita.
Por Richelson Xavier
No cenário político brasileiro atual, é comum observarmos uma confusão generalizada sobre o que significa ser de direita. No entanto, essa confusão não deve obscurecer o fato de que as forças políticas que defendem a liberdade, o respeito aos direitos fundamentais e o combate ao crime estão, em grande parte, alinhadas com ideias de direita.
Uma questão central que contribui para essa confusão é a falta de informação acessível à maioria da população. Em vez de receberem uma educação que apresente diferentes correntes de pensamento de maneira imparcial, muitos brasileiros são expostos a uma máquina ideológica que tende a favorecer uma perspectiva de esquerda.
Um exemplo ilustrativo desse viés é apresentado por meio de um meme que compara duas fotografias de figuras históricas: Karl Marx e Ludwig von Mises. A maioria reconhece imediatamente Marx, mas poucos têm conhecimento de quem é Mises, um dos principais economistas da escola austríaca, que criticou de maneira contundente o pensamento marxista.
O debate sobre ser de direita ganha relevância quando consideramos que a característica fundamental da direita é a rejeição às pautas da esquerda. A direita abrange uma diversidade de pensamentos, desde o conservadorismo preocupado com a estabilidade até a defesa da liberdade econômica e do livre mercado.
Entre as principais razões para ser de direita está a oposição à eliminação da propriedade privada, a resistência ao totalitarismo associado a regimes marxistas e comunistas, a recusa à coletivização forçada que historicamente levou a tragédias como a fome na Ucrânia, e a oposição ao estabelecimento de partidos únicos, característico de regimes totalitários de esquerda.
Outro ponto central para aqueles que se identificam com a direita é a valorização do indivíduo e das liberdades individuais. A convicção de que o Estado existe para servir aos cidadãos e não o contrário é fundamental. A rejeição da ideia de que o Estado deve ditar todos os aspectos da vida, desde a educação até a escolha profissional, é uma bandeira levantada pelos que se consideram de direita.
Em resumo, ser de direita no Brasil contemporâneo envolve mais do que uma simples preferência política; é uma postura que busca preservar valores fundamentais como liberdade, propriedade privada e respeito ao indivíduo. É crucial fomentar um debate informado e construtivo sobre o pensamento de direita, a fim de promover uma sociedade mais plural e consciente de suas escolhas políticas.