Foto: Reprodução/YouTube
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), expressou preocupação com o surgimento de excessos por parte da Polícia Federal (PF) em suas investigações e condenou o uso de delações por réus presos. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Lira ressaltou a necessidade de cuidado com a atuação da PF, afirmando que a instituição não deve agir como promotoria ou tribunal, mas apenas conduzir investigações. Ele também criticou o fato de a PF fechar acordos de delação sem o aval do Ministério Público Federal (MPF), como no caso de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Lira enfatizou a importância do MPF no processo de delação, destacando que é o órgão responsável pela ação e que sua participação é essencial para garantir a integridade do sistema institucional brasileiro. O presidente da Câmara reiterou que a PF deve cumprir determinações legais e não agir como uma “polícia política”.
Esses comentários de Arthur Lira vêm em meio a debates sobre o uso de delações premiadas e o papel da PF em investigações no Brasil. O presidente da Câmara ressalta a necessidade de equilíbrio e respeito às instituições no processo investigativo.