Queixa-crime é apresentada contra General Gonçalves Dias por adulteração de documentos oficiais da Abin
Por Richelson Xavier – Foto: Amanda Caixeta
Nesta terça-feira (1°), o ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os eventos dos ataques terroristas de 8 de janeiro. Cunha revelou que, por determinação do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Gonçalves Dias, seu nome foi excluído de uma planilha que documentava os alertas emitidos pela agência na véspera dos ataques.
Após o depoimento, o deputado federal goiano, Gustavo Gayer (PL), tomou uma medida legal e anunciou que entrou com uma queixa-crime contra o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Gonçalves Dias, por adulteração em documentos oficiais da Abin que alertavam sobre os riscos dos ataques terroristas ocorridos em 8 de janeiro. A ação visa responsabilizar o General pelas supostas alterações nos registros da Abin e esclarecer os fatos revelados no depoimento de Saulo Moura da Cunha na CPMI.
