Quarta etapa da campanha de segurança alimentar da gestão estadual entregará 250 mil kits de alimentos.
Foto: Wesley Costa
O Governo de Goiás entregou cerca de 70 mil cestas básicas em todo o Estado de Goiás apenas durante o mês de setembro. É o que mostra levantamento realizado pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS) referente à quarta etapa da Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus, lançada no último dia 17 de setembro pelo governador Ronaldo Caiado.
Nas últimas semanas, a ação já beneficiou cerca de 140 municípios e deve chegar a mais 50 na próxima semana. O cronograma segue ao longo do mês de outubro até a finalização da entrega das 250 mil cestas básicas disponíveis para esta etapa. “Todo esse esforço é pra levar o alimento, casa por casa, a todos os lugares”, reforça o governador Ronaldo Caiado.
Os kits de alimentos foram adquiridos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) e são distribuídos às famílias em situação de vulnerabilidade social por meio de parceria firmada entre o Governo de Goiás e as prefeituras. Na capital e em Aparecida de Goiânia, as entregas ficam por conta da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Nova etapa também já beneficiou associações quilombolas de 16 municípios.
A Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus foi lançada pelo governador de Goiás em março de 2020, logo no início da pandemia, para garantir a segurança alimentar das famílias goianas mais afetadas pelo período de restrições. Com a quarta remessa, Goiás destina mais de 1 milhão de cestas básicas, desde o início da pandemia de Covid-19, a todos os 246 municípios, além de assentamentos rurais, acampamentos e comunidades quilombolas. Este é o maior número de donativos adquiridos com recursos próprios por um Estado brasileiro neste período.
Presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), a primeira-dama Gracinha Caiado destacou que a pandemia afetou todos os goianos, mas sobretudo aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade. Por isso, destaca que o governador Ronaldo Caiado fez questão de garantir a segurança alimentar dessas pessoas, desde o primeiro momento da pandemia.
“Todas as ações do Governo de Goiás têm foco e são pensadas em conjunto para que as pessoas de todas as regiões do nosso Estado deixem a extrema pobreza e possam retomar as próprias vidas após esse período tão difícil. Garantir a segurança alimentar dos goianos e goianas, que mais precisam durante a pandemia, foi um grande desafio, mas com o apoio das prefeituras, chegamos à nova etapa levando cada vez mais dignidade às famílias goianas”, reforçou Gracinha Caiado.
O Governo de Goiás já investiu, desde março de 2020, aproximadamente R$ 90 milhões na segurança alimentar das famílias goianas. Desse montante, mais de R$ 70 milhões foram para a compra das cestas básicas, sendo que R$ 28 milhões foram repassados diretamente aos municípios para investimento em assistência social, com utilização em despesas emergenciais geradas pela pandemia, o que inclui aquisição de cestas básicas e ações de proteção social.
Segurança alimentar
Frente ao desafio de garantir a segurança alimentar dos goianos em extrema pobreza durante a pandemia, além da entrega de cestas básicas, o Governo de Goiás adotou ações estratégicas, como o Cartão Alimentação, substituindo a merenda escolar nas unidades escolares, que ficaram fechadas durante o período da pandemia. “A merenda escolar é muito importante, pois é parte responsável pela segurança alimentar de milhares de famílias. O governador jamais deixaria os goianos que mais precisam desamparados, sem a alimentação digna para crianças e adolescentes”, destaca a primeira-dama Gracinha Caiado.
Garantir a segurança alimentar das crianças que ainda não vão a escola também foi alvo de preocupação do governador, que lançou, no segundo semestre de 2021, o Mães de Goiás. O programa de transferência de renda garante R$ 250 mensais a mulheres com filhos entre zero e seis anos. A iniciativa chegará a 100 mil famílias dos 246 municípios goianos, para o reforço nutricional de crianças na primeira infância.
Devido ao período pandêmico, os Restaurantes do Bem da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) passaram a distribuir marmitas à população. As 13 unidades espalhadas por todo o Estado serviram, apenas em 2021, 2.394.321 refeições. Além disso, o Banco de Alimentos, gerido pela OVG desde o início de 2019, beneficiou 242 instituições sociais e 2.526 famílias, com a doação de aproximadamente 3.176 toneladas de frutas, verduras e legumes, alcançando uma média de 45 mil pessoas.
Como auxílio na luta contra a fome, o Banco de Alimentos também já promoveu, em todo o Estado, ações de educação alimentar e nutricional para 724 entidades sociais e para 620 famílias em situação de vulnerabilidade social. Para se ter uma ideia, o total de alimentos doados apenas em setembro de 2021 foi de 139 toneladas. Desde que a OVG assumiu a unidade, o número já soma mais de 3 mil toneladas.
Investimento bilionário no Social
O Governo de Goiás realiza investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão em programas sociais nos 246 municípios do Estado. Entre projetos e entregas realizados, já foram mais de R$ 364 milhões, que ganham reforço de R$ 830 milhões para novas iniciativas, como reforma e construção de casas sem custo ou parcela de financiamento para os moradores.
Além das mais de 1 milhão de cestas, o trabalho garante segurança alimentar para 530 mil estudantes, 100 mil famílias contempladas pelo programa Mães de Goiás, distribuição de 130 mil cobertores, 10 mil bolsas concedidas pelo Universitário do Bem (ProBem) e 5 mil vagas para o Aprendiz do Futuro.
Ainda foram disponibilizados R$ 20 milhões pelo Crédito Social, programa que promove a inclusão social de famílias em vulnerabilidade, por meio de mecanismos de suporte financeiro e profissionalizante, voltados ao empreendedorismo. A ação faz parte do Goiás Social.
Também foram doados à Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus 700 mil frascos de álcool 70% e mais de um 1,6 milhão (1.635.658 unidades) de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como máscaras de tecido ou descartável, capotes, aventais, luvas, macacões, protetores faciais, óculos de proteção, propés, toucas e visores de proteção.