Assinatura do contrato, que garante aquisição de doses para imunizar 71 mil goianos, deve avançar nesta quarta-feira (16/06). “O importante é vacinar a nossa gente”, assegura governador Ronaldo Caiado
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O Governo de Goiás recebeu, nesta terça-feira (15/05), autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação excepcional e temporária de 142 mil vacinas da Sputinik V, produzida pela Rússia. Imunizantes são suficientes para atender 71 mil goianos com a primeira dose e o reforço, o que equivale a 1% da população. “Esse é o limite permitido pela agência para estados que pediram autorização. O importante é vacinar a nossa gente”, afirma o governador Ronaldo Caiado.
O aval foi concedido pela maioria da Diretoria Colegiada da Anvisa, mediante condicionantes e assinatura de termo de compromisso para o deferimento do Licenciamento de Importação (LI) da vacina.
“A maior parte das ressalvas depende da Rússia. Nós tramitamos ao mesmo tempo a autorização e a contratação. Com a decisão favorável, já estamos na fase de assinatura do contrato”, assegura o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.
Entre as obrigações, estão a utilização da vacina apenas na imunização de indivíduos adultos com idade entre 18 e 60 anos, não sendo indicada para gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades, entre outras deliberações. Os lotes das imunobiológicos importados somente poderão ser destinados ao uso após análise laboratorial e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.
Após o uso do referido quantitativo, a Anvisa avaliará os dados de monitoramento do uso da vacina, a fim de subsidiar nova deliberação do órgão quanto aos próximos quantitativos a serem importados. Mantido o status probatório para análise de tais pedidos de importação da Sputnik V, a Diretoria Colegiada da Agência deliberará sobre os próximos pedidos por meio de Circuito Deliberativo.
A Anvisa já tinha deliberado sobre pedidos anteriores de importação excepcional da vacina Sputnik V provenientes dos estados. Essa autorização tem regras diferentes das que valem para outras doses aplicadas no Brasil. Desta vez, além de Goiás, também conseguiram decisão favorável: Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá e Paraíba.