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O caso envolvendo um professor de futsal, de 44 anos, que foi preso após ser flagrado agarrando e beijando à força uma estudante de 15 anos no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Gabriel Issa, em Anápolis, tem se tornado um mistério. Apesar do anúncio feito pela Polícia Militar (PM) sobre a prisão do suspeito em 2 de março, as informações sobre o andamento da investigação são escassas.
De acordo com a Polícia Civil (PC), responsável pela apuração do caso, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis deveria estar investigando o ocorrido. No entanto, ao ser contatada novamente, a titular da delegacia, Kênia Segantini, informou que não há registros de prisão relacionados ao professor. Quando questionada sobre o indiciamento ou liberação do educador, ela optou por não responder.
O Jornal Opção entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para verificar se o professor voltou a dar aulas, mas a pasta afirmou que o homem não fazia parte do quadro de funcionários do estado, pois era um profissional terceirizado pela Associação dos Pais, Mestres e Funcionários, sob a administração do Comando de Ensino da Polícia Militar (CEPM).
Até o momento, o CEPM, o Tribunal de Justiça (TJ) e o Ministério Público (MP) não responderam às solicitações de informações sobre o caso.
Relembre o caso
O crime veio à tona quando a aluna do 1º ano do ensino médio denunciou o professor durante uma conversa com a psicóloga da escola, conforme informado pela PM. O abuso teria ocorrido na sala de coordenação de esportes, onde os professores guardam equipamentos e outros objetos. O professor foi autuado pela PM pelo crime de importunação sexual. No entanto, desde então, poucas informações foram divulgadas sobre o andamento da investigação.
Com informações do Jornal Opção