Contribuições positivas para o resultado do PIB vieram da indústria e dos serviços .
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O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás obteve taxa de crescimento de 4,1% no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Boletim Trimestral da Economia Goiana, publicado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, com base nos relatórios do Instituto econômico de Políticas aplicadas (IPEA) Banco Central do Brasil (Bacen) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
As contribuições positivas para o resultado vieram da indústria e dos serviços. O PIB brasileiro, nesse mesmo período, apresentou crescimento de 1,7%, puxado pelo setor de serviços. No primeiro trimestre de 2022, a indústria goiana cresceu 4,3%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os resultados positivos do setor vieram das atividades de serviços industriais de utilidade pública, da construção civil e da indústria extrativa.
O setor de serviços goiano cresceu 5,7%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Nesse mesmo período, o Brasil avançou 3,7%. A agropecuária em Goiás e no Brasil recuou 0,8% e 8%, respectivamente, ante mesmo período de 2021. O resultado do trimestre foi afetado, principalmente, pelo aumento do custo intermediário observado na lavoura temporária e na pecuária.
No Centro-Oeste, Goiás se destaca como o estado que mais gerou empregos formais no 1º trimestre em 2022 – saldo superior a 38 mil novas vagas, ocupando o 6º lugar no ranking nacional (Caged). Verificou-se também a recuperação do mercado de trabalho no país, com queda significativa na taxa de desocupação.
Em Goiás, a taxa de desocupação passou de 13,9% no 1º trimestre de 2021 para 8,9% no 1º trimestre de 2022 – redução de 5 pontos percentuais. No Brasil, também houve redução da taxa de desocupação, saindo de 14,9% para 11,1%, nesse mesmo período (PNAD Contínua Trimestral).
O valor total das exportações do estado de Goiás foi o segundo maior do Centro-Oeste, no 1º trimestre de 2022, ficando atrás de Mato Grosso. O saldo da balança comercial goiana neste trimestre foi de U$ 1,6 bilhão.
O titular da Secretaria de Estado de Industria, Comercio e Serviços de Goiás, Joel de Sat´Anna Braga Filho, comentou a boa noticia: “os resultados positivos em Goiás são fruto da gestão voltada para a retomada da economia, com linhas de créditos para os micros e pequenos empresários, o FCO e a política de incentivos para os empresários”.
Com informações Agência Cora Coralina