Ação visa eliminar focos da doença com ajuda da comunidade
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De um lado, a Prefeitura de Anápolis, com 170 agentes comunitários de endemias nas ruas e toda a população. Do outro, um inimigo pequeno e aparentemente frágil, mas que causa doenças que podem levar até a morte: o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e da chikungunya.
A situação é séria. Devido ao período chuvoso e à sazonalidade, que faz aumentar a incidência do mosquito a cada dois anos, o aumento em 2022 já era esperado. Nesses três primeiros meses do ano foram 2.806 casos notificados, sendo 839 já confirmados. E percorrendo toda a cidade, as equipes têm uma certeza: os focos estão espalhados. “De cada dez locais visitados, encontramos focos do mosquito em oito. É uma situação alarmante e precisamos da ajuda da população”, ressalta a gerente de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Patrícia Godói.
Por isso, a comunidade é chamada para essa batalha. Essa estratégia de participação popular já foi utilizada em 2017 e, no ano seguinte, a cidade foi exemplo em todo o Estado no combate ao mosquito transmissor, mantendo a linearidade, mesmo durante a pandemia. “Nosso trabalho não para, mas o combate à dengue e outras doenças causadas pelo Aedes aegypti é uma via de mão dupla. É fundamental o apoio e conscientização da população”, pontua Patrícia.
E em caso de sintomas como febre e dor no corpo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima. Todos os postos estão preparados para receber pacientes com sintomas, inclusive crianças, além da unidade do Parque Iracema e das UPAs Pediátrica e da Vila Esperança, que são 24 horas.
Vem e Faz
Os agentes de endemias estão percorrendo toda a cidade com intensificação em locais que apresentam maior incidência dos focos, inclusive nos distritos. Na Grande Jaiara, onde acontece o Vem e Faz, o trabalho acontece paralelamente com servidores alertando a população dos 24 bairros que compõem a região.
Medidas de combate
Não deixar água parada em pneus;
Não deixar água acumulada sobre a laje;
Não deixar a água parada nas calhas;
Deixar as vasilhas com plantas sempre secas ou cobri-las com areia;
Caixas d’água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas;
As piscinas devem ter tratamento de água com cloro. As que não são utilizadas devem permanecer sempre secas;
Garrafas devem ser armazenadas em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo;
Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada.