Após acusações de sumiço, governo reconhece localização das peças enquanto presidente é criticado por despesas.
Por Richelson Xavier
Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua esposa, Janja da Silva, acusarem a família Bolsonaro de extraviar móveis do Palácio da Alvorada, a Presidência da República reconheceu ter encontrado todos os 261 bens nas dependências do próprio local. Como havia antecipado a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à época das acusações, grande parte das peças estavam em um depósito no palácio e em outros ambientes. As informações são da Folha de S.Paulo.
No início do novo mandato, Lula utilizou o suposto sumiço dos móveis como argumento para gastar R$ 196,7 mil em novos itens de luxo. À época, ele e sua esposa também permaneceram um período hospedados em um hotel, alegando que a residência oficial da Presidência não estava em condições habitáveis e precisaria de reformas.
– Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. Então a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é um patrimônio público. Pelo menos a parte de cima [do palácio], está uma coisa como se não tivesse sido habitada, porque está todo desmontado, não tem cama, não tem sofá – declarou ele.
Na ocasião, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) afirmou que um total de 261 móveis haviam desaparecido. Três meses depois, o governo diminuiu a quantidade para 83. Por fim, concluiu que nenhum item havia sido levado, em uma inspeção realizada em setembro do último ano.
Contatada, Michelle Bolsonaro disse que o presidente e sua esposa utilizaram as acusações como cortina de fumaça para seus caprichos, mas que ela estava confiante de que a verdade apareceria em breve.
Com informações do Pleno News