Fonte: Planalto
Foto: Alan Santos/PR
Simbólica por ser a primeira viagem internacional do presidente da República, Jair Bolsonaro, a participação na edição deste ano do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, trouxe resultados concretos. Além de ser o primeiro líder latino-americano a discursar na abertura do evento, a delegação brasileira comandada por Bolsonaro pôde aproximar o Brasil de outros países, fortalecer relações comerciais e mostrar as oportunidades que o País oferece a investidores e empresários.
Já no discurso de abertura, o presidente explicou a líderes de todo o planeta que sua agenda de reformas tem como meta colocar o Brasil entre os 50 melhores países para se fazer negócios. Ele defendeu reformas que melhorem as contas públicas, facilitem a vida de empresários e consumidores e que façam o País crescer de forma sustentável.
Diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitar a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos são prioridades para o governo. “Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas”, argumentou. Também fazem parte aperfeiçoar o Mercado Comum do Sul (Mercosul), além de trabalhar para fortalecer o Brasil e toda a América do Sul.
Reformas
Em encontros com os principais nomes do cenário global, o presidente explicou que as principais reformas que se fazem necessárias estão em fase de preparação e que, logo, serão implantadas ou levadas para a análise do Legislativo. Ele explicou que as reformas não são simples, mas necessárias.
“[A reforma da Previdência] é uma realidade, tem de ser feita e será na dose certa porque remédio demais pode matar o paciente”, afirmou. Na visão do presidente, a proposta única e duradoura para conter o déficit público dessa área será aprovada porque interessa ao governo federal, a prefeitos e governadores.
Encontros bilaterais
Nos quatro dias na Suiça, Bolsonaro teve encontros bilaterais com os líderes de outros países para debater parcerias e cooperações. Entre os encontros realizados estão reuniões com o premiê dos Países Baixos, Mark Rutte; com o primeiro-ministro da República Tcheca, Andrej Babis; com o presidente da Polônia, Andrzej Duda; com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko; com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; e com o presidente da Colômbia, Iván Duque.