Doações ao projeto aumentou em 75%, somando 420 mil quilos aproveitados ao ano. São 800 cidadãos atendidos todos os meses do ano
Por Redação
O almoço na casa da Gleice Kelly Duarte foi especial nesta sexta-feira (14). Com residência no bairro Filostro Machado, ela foi uma das beneficiadas à receber a cesta de frutas e verduras durante a 1ª edição do Banco de Alimentos em Ação, que receberam doações, atendimentos de saúde e serviços sociais. “Vou fazer uma batatinha e um repolho refogado. Aproveito também para dividir um pouco da cesta com os vizinhos. Toda sexta-feira estamos aqui para pegar o benefício, que dura a semana toda lá em casa”, falou ela com sorriso no rosto.
Somente em 2019, foram 420 toneladas de alimentos doados direto para famílias carentes e instituições socioassistenciais – essa quantidade representa quase o dobro do registrado em 2016, onde foram doados 220 toneladas. No Banco de Alimentos, são 800 cidadãos beneficiados com as doações, além de 300 pessoas que recebem em casa, com o Caminhão da Solidariedade, idealizado pelo prefeito Roberto Naves, que entrega o alimento diretamente à pessoa que não tem algum tipo de limitações de locomoção até o Banco de alimentos.
“São alimentos que, se não estivéssemos realizando este trabalho de captação, limpeza e armazenamento, seriam descartados. Estamos evitando o desperdício de mais de 35 toneladas por mês. Isso é saúde, vitaminas para as crianças, ajuda a evitar doenças. E nada disso seria possível sem nossos parceiros, sem os comerciantes da cidade, principalmente do Mercado do Produtor”, enfatiza Roberto Naves. E estas doações não param de crescer, de 26 empresas doadoras, em 2016, aumentamos para 40, em 2019. Sinal de credibilidade do trabalho feito pelo Banco de Alimentos.
A coordenadora do projeto Joyce de Paula, explica que antes de 2017, não existia controle eficaz sobre as doações recebidas e o registro da saída das cestas e alimentos era praticamente extinto. “Com a otimização das práticas, a iniciativa ganhou mais credibilidade, estimulando a chegada de mais doações”, menciona. E ela afirma que não há desperdício, visto que os alimentos que não estão em condições para consumo humano, são doados para os produtores rurais, para alimentação animal. “Tudo é aproveitado”, confirma.
Com informações da Assessoria de Comunicação
Foto: Produção