O projeto solicita dos interessados o Cartão Cidadão para castração pública de cães e gatos, o que não beneficia a sociedade, segundo Thaís Souza (PP)
Por Isabella Cunha
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (26), a vereadora Thaís Souza (PP) utilizou a tribuna para manifestar sua insatisfação quanto às regras para castração pública da Vigilância Sanitária. O projeto que visa castrar cães e gatos está exigindo o Cartão Cidadão da família, o que para a parlamentar é indevido, pois não beneficia toda a sociedade.
Segundo Thaís, a Secretaria de Saúde emitiu uma nota, por meio da Vigilância Sanitária, afirmando que o projeto de castração retornará às clínicas credenciadas e famílias com o Cartão Cidadão serão os únicos atendidos. “Imagina um casal que ganha um salário e meio cada um, paga despesas de casa, não tem salário mínimo para castrar animais”, comentou.
A parlamentar utilizou o exemplo do estado de São Paulo, onde a castração exige apenas os documentos e comprovante de residência do tutor, e o cartão de vacinação do cão ou gato. De acordo ainda com a vereadora, mensalmente a mesma doa 70 castrações e, atualmente, no seu gabinete, mais de 350 inscritos estão na fila de espera.
Por fim, Thaís solicitou que a Vigilância reveja os critérios, já que é uma questão de saúde pública e também devido ao momento de crise na economia, onde poucos na sociedade podem pagar R$ 1 mil pelo serviço.