Por Assessoria de Comunicação
Com toda a certeza, não está nos planos de nenhum prefeito, ao assumir o mandato, ter a responsabilidade de decretar estado de emergência sobre a cidade. Conduzir uma situação de crise como esta é um desafio que ninguém gostaria de enfrentar. O peso de um decreto com medidas restritivas à população é um fardo pesado para quem tem a missão de assiná-lo.
Desde a semana passada, o prefeito de Anápolis, Roberto Naves, tem assumido protagonismo diante da real ameaça de epidemia do Coronavírus na cidade. Mesmo antes de confirmar o primeiro caso, uma grande força-tarefa foi criada para amenizar um possível surto do vírus, e reestruturar toda a rede municipal de saúde para proporcionar aos pacientes o melhor atendimento possível. Novos leitos de internação e UTI criados, remanejamento de servidores, ampliação do ZAP da Prefeitura, abastecimento de insumos e várias outras medidas, visando otimizar o sistema em meio a um possível caos gerado pelo vírus.
À frente desta difícil batalha, o homem que a cidade elegeu pela sua fama de gestor. Aliás, hoje, uma característica bem-vinda diante de uma crise desta natureza. Calma, tranquilidade e capacidade de resolver problemas é necessário para que o vírus passe, e Anápolis siga em frente com poucos danos. Após o duro decreto de hoje, que restringe vários setores do comércio e serviços, Roberto visitou unidades de saúde que serão utilizadas como referências para o Coronavírus e, ao ser entrevistado por um repórter, citou a vida como prioridade e descartou qualquer possibilidade de omissão. “Neste momento, nossa prioridade é a vida das pessoas. O que eu jamais faria era me acovardar diante de uma crise como esta, e pensar em mim ao invés de pensar na cidade. Nesta hora a política não me interessa. O foco são as pessoas”, disse o prefeito antes de atender uma ligação urgente e encerrar a entrevista.