Em mensagem ao evento conservador, o ex-presidente abordou liberdade, economia, perseguição política e apoio à gestão de Javier Milley na Argentina.
Por Richelson Xavier
Durante discurso ao CPAC Argentina, Jair Bolsonaro elogiou as reformas econômicas de Javier Milley, denunciou perseguição política no Brasil, defendeu a anistia aos presos do 8 de janeiro e criticou duramente o governo Lula e o STF. O ex-presidente também reforçou sua aliança com lideranças conservadoras globais, como Donald Trump.
Bolsonaro começou destacando as conquistas econômicas de Javier Milley, como a queda da inflação e a valorização da moeda argentina, comparando essas ações às políticas de redução tributária realizadas durante seu governo no Brasil. Ele classificou Milley como uma liderança transformadora e elogiou sua determinação em reerguer a Argentina.
Ao falar sobre o Brasil, Bolsonaro denunciou sua ineligibilidade, que atribuiu a uma perseguição política orquestrada por Lula e pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele também defendeu a anistia dos presos do 8 de janeiro, alegando que muitos deles são vítimas de uma manipulação política da esquerda. Bolsonaro agradeceu a acolhida da Argentina a brasileiros que, segundo ele, foram injustamente perseguidos.
Além disso, o ex-presidente fez críticas ao governo Lula, acusando-o de alianças com “terroristas e ditaduras” e de promover um ataque à liberdade e à democracia no Brasil. Ele também se solidarizou com Donald Trump, mencionando a importância da vitória do presidente dos EUA para fortalecer os valores conservadores na América Latina.
Encerrando sua mensagem, Bolsonaro reafirmou sua esperança no avanço do conservadorismo na América do Sul, com a liderança de Javier Milley e Donald Trump. Ele também destacou sua luta pela liberdade e prometeu continuar enfrentando os desafios políticos no Brasil. “O bem vencerá o mal”, concluiu, reforçando seu compromisso com os valores democráticos e conservadores.