Foto: Divulgação/Planalto
Os Ministérios da Saúde e Educação foram os mais afetados pelo novo corte orçamentário de R$ 1,5 bilhão anunciado pelo governo federal, absorvendo 52,3% do total. A Saúde viu R$ 452 milhões de suas despesas discricionárias contingenciadas, enquanto a Educação sofreu um corte de R$ 332 milhões.
O bloqueio, revelado em uma edição extra do Diário Oficial da União na sexta-feira (28), faz parte de um esforço para cumprir o teto de gastos em 2023, que agora totaliza R$ 3,2 bilhões. A medida já havia sido sinalizada pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento em 21 de julho.
Os R$ 3,2 bilhões em cortes não afetam despesas obrigatórias, apenas as discricionárias, que o governo pode escolher quando e onde alocar. O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre, que trouxe o bloqueio, também ajustou a projeção de déficit primário total de 2023 para R$ 145,4 bilhões, acima dos R$ 136,2 bilhões estimados no relatório bimestral anterior.
Outros oito ministérios também tiveram seus orçamentos atingidos pelo novo bloqueio de R$ 1,5 bilhão, incluindo Transportes (R$ 217 milhões), Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (R$ 144 milhões), e Meio Ambiente (R$ 97,5 milhões).
Em maio, o primeiro bloqueio orçamentário de R$ 1,7 bilhão do ano afetou principalmente os ministérios de Cidades, Transporte e Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Naquele momento, Saúde e Educação foram preservadas.
Fonte: Hora Brasília