Por Charlene Cristina – Foto: Reprodução/Internet
No mês de maio, quando é celebrado o Dia das Mães, é importante lembrar daquelas mulheres que enfrentam o desafio de criar seus filhos sozinhas. A tarefa de ser mãe é difícil e desafiadora, mas ser mãe solo é uma batalha ainda mais complexa. Mães solos são mulheres que assumem sozinhas a responsabilidade de criar e educar seus filhos, sem ajuda ou apoio de um parceiro ou familiar. Essas mulheres enfrentam batalhas diárias e invisíveis, lutando por suas famílias e por si mesmas, e precisam ser valorizadas por sua força e coragem.
Uma das principais dificuldades enfrentadas pelas mães solos é a questão financeira. Muitas vezes, elas precisam conciliar o trabalho e a educação dos filhos, muitas vezes em empregos mal remunerados e com pouca flexibilidade de horários. Além disso, enfrentam desafios na hora de conseguir creches e escolas de qualidade para seus filhos. Tudo isso gera um grande estresse financeiro e emocional.
De acordo com o IBGE, o número de famílias chefiadas por mulheres cresceu 105% em duas décadas no Brasil, e atualmente 32% dos lares brasileiros são comandados por mulheres. Esse número expressivo evidencia a importância de se valorizar e reconhecer a luta dessas mães.
Muitas vezes, as mães solos são obrigadas a abandonar os seus sonhos e planos pessoais para se dedicarem exclusivamente aos filhos. Conforme a pesquisa do Instituto Data Popular, 36% das mulheres que se tornam mães solteiras abandonam os estudos. Essa realidade impacta diretamente na renda dessas mulheres.
O Estado deve garantir políticas públicas que facilitem a vida dessas mulheres, como a criação de creches e escolas em tempo integral, além de incentivos fiscais para empresas que ofereçam horários flexíveis e outras facilidades para mães de família.
Ser mãe solo é uma tarefa desafiadora. Além de cuidar das crianças, essas mulheres precisam arcar sozinhas com as despesas da casa, trabalhar fora para garantir o sustento da família e ainda lidar com o preconceito e o julgamento da sociedade. É uma luta diária que muitas vezes passa despercebida.
É preciso combater o machismo e a desigualdade de gênero, que muitas vezes deixam as mães solos em situação ainda mais precária, e mudar a forma como a sociedade as vê; pois elas não são fracassadas ou vítimas, mas sim mulheres fortes e corajosas que estão lutando pelas suas famílias. A valorização dessas mulheres também precisa de mudanças culturais, como o fim do preconceito e do julgamento por serem mães solteiras. É crucial ter consciência e valorizar essa luta, e oferecer apoio e solidariedade.
Ser mãe é uma tarefa nobre e desafiadora, e as mães solos merecem todo o nosso respeito e admiração. Que possamos olhar com mais carinho e atenção para essas guerreiras, que são um exemplo de força e resiliência neste mês. Vamos apoiar, oferecer solidariedade e cobrar políticas públicas para que essas mulheres possam viver com dignidade e criar seus filhos com amor e tranquilidade.
“Charlene Cristina é uma mãe dedicada, cristã e conservadora, atualmente cursando o 5° período de Jornalismo Digital na Universidade Uniasselvi. É defensora da veracidade e da qualidade das informações e trabalha como Assessora de Comunicação da Vereadora Cleide Hilário em Anápolis.”
Parabéns pelo artigo Charlene ! Guerreira .