Nos bastidores do Congresso Nacional, poucos acreditam que um prefeito petista conseguirá recursos para suas cidades
Por Redação – Foto: Reprodução
Presos à narrativa de que os ex-presidentes Lula e Dilma foram injustiçados, é possível prever como será o comportamento dos próximos prefeitos petistas diante da gestão Jair Bolsonaro. Para muitos, confronto e isolamento serão comuns nas cidades que o PT conseguir ganhar. Os números revelam que o Partido dos Trabalhadores já está isolado. Prova disso é que na eleição deste ano, nas cidades com possibilidade de 2º turno, 43% dos seus candidatos estão sem apoio de outros partidos. E onde o PT encabeça uma coligação tem ao seu lado apenas siglas nanicas de esquerda.
E essa falta de aliados pesa muito na hora de conseguir recursos em Brasília. Nos bastidores do Congresso Nacional, poucos acreditam que os petistas vão ter acesso aos Ministérios para pedirem ajuda para as suas cidades. Uma prefeitura não vive apenas de verbas carimbadas e repasses de impostos. É preciso que o gestor corra atrás de dinheiro de convênios para obras e novos projetos. Radicais na defesa de uma pauta única, a da inocência de Lula, a bancada petista de deputados não tem nenhuma penetração ou mesmo vontade de dialogar com o atual governo federal, portanto, não poderá ajudar seus colegas prefeitos.
Poucos apostam que isso possa mudar: Bolsonaro será um inimigo a ser evitado pelos prefeitos petistas vitoriosos nas urnas.